OLÁ! PRA COMEÇO DE
CONVERSA...
Deus
nos reúne para que vejamos com mais clareza o sentido da nossa caminhada rumo à
Páscoa da ressurreição. Somos chamados a viver à luz do próprio Jesus e, assim,
iluminar o mundo em que vivemos e realizar o sonho de Deus: a vida resgatada do
pecado e salva para a luz eterna.
Neste
quarto domingo de nossa caminhada quaresmal, viemos ao encontro do Senhor para
que Ele nos ofereça sua luz e assim possamos ver com os olhos da fé. Pelo nosso
Batismo, recebemos a luz de Cristo; por ela, queremos ser reconhecidos como
filhos da luz.
01- Liturgia do 4.º Domingo da
Quaresma –Ano A
As leituras deste Domingo propõem-nos o tema da “luz”.
Definem a experiência cristã como “viver na luz”.
No Evangelho, Jesus apresenta-se como “a luz
do mundo”; a sua missão é libertar os homens das trevas do egoísmo, do orgulho
e da auto-suficiência. Aderir à proposta de Jesus é enveredar por um caminho de
liberdade e de realização que conduz à vida plena. Da ação de Jesus nasce,
assim, o Homem Novo – isto é, o Homem elevado às suas máximas potencialidades
pela comunicação do Espírito de Jesus.
Na segunda leitura, Paulo propõe aos cristãos
de Éfeso que recusem viver à margem de Deus (“trevas”) e que escolham a “luz”.
Em concreto, Paulo explica que viver na “luz” é praticar as obras de Deus (a
bondade, a justiça e a verdade).
A primeira leitura não se refere diretamente
ao tema da “luz” (o tema central na liturgia deste domingo). No entanto, conta
a escolha de David para rei de Israel e a sua unção: é um ótimo pretexto para
refletirmos sobre a unção que recebemos no dia do nosso Batismo e que nos
constituiu testemunhas da “luz” de Deus no mundo.
https://www.dehonianos.org/portal/04o-domingo-da-quaresma-ano-a0/
O Quarto
Domingo da Quaresma está centrado na temática da luz. Jesus Cristo mostra-nos
como se pode erradicar as nossas ‘cegueiras’ para descobrir a luminosidade e a
beleza da relação com Deus. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o
ser humano a viver como filho da luz.
Os dias que vivemos são difíceis. Mesmo com sol, parecem
dias tristes. Sentimo-nos perdidos, na escuridão do medo. Como o cego, também
não vemos. Não vemos esse vírus ameaçador invisível aos nossos olhos.
Este é o tempo de ver, o tempo de ter um olhar contemplativo
sobre o mundo e sobre os outros à luz do amor divino. À luz da fé, vemos que
Jesus nos quer curar, mas pede a nossa colaboração. À luz da fé, vemos que já
não basta olhar para as nossas razões e direitos. Precisamos do olhar dos
outros, um novo modo de olhar, para ver melhor.
Nestes tempos obscuros, a luz da fé não elimina toda a
nossa dor. Mas ilumina a nossa esperança. Sem participar da eucaristia,
continuamos a ter o alimento da Palavra à nossa mão, na Bíblia. A palavra de
Deus seja o farol dos nossos passos e a luz dos nossos caminhos.
Temos
os olhos abertos e vivemos de modo novo ou padecemos de vista cansada, de
vistas curtas, de miopia ou de astigmatismo vital?
https://laboratoriodafe.pt/quarto-domingo-da-quaresma-ano-a/
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