OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...
O
Senhor, Vencedor da morte, nos reuniu neste dia a Ele dedicado para darmos gra-
ças ao Pai por seu amor e por ter manifestado seu poder ressuscitando seu Filho
Jesus e nos oferecendo a mesma graça de sermos pelo Batismo, com Ele, ressusci-
tados. Hoje, próximos do início da Semana Santa, a nossa participação nesta
Eucaristia nos fará experimentar antecipadamente dos bens que aguardamos
receber na festa da Páscoa que se aproxima
Uma doença para a
glória de Deus
Frei Gustavo Medella
“Esta doença não leva à morte; ela serve para a
glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela” (Jo 11,4).
Imaginemos esta afirmação de Jesus no Evangelho deste 5º Domingo da Quaresma
(Jo 11,1-45) aplicada à pandemia de covid-19 que assola a humanidade. Acreditar
que algo tão devastador possa contribuir para a “glória de Deus” pode, à
primeira vista, parecer algo fora da realidade ou expressão do capricho de um
Deus que se faz sádico diante da dor e do sofrimento humanos. Como Deus seria
glorificado num cenário tão desolador e repleto de medo e insegurança?
No entanto, ao se analisar o período que a
humanidade vive à luz do mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo, a
compreensão da sentença proferida pelo Mestre em relação a seu amigo Lázaro
começa a adquirir feições de algo que, na lógica cristã, pode significar a
glória de Deus que se expressa na salvação do ser humano.
Em primeiro lugar, situações extremas representam
oportunidade para o ser humano fazer eclodir aquilo que traz de pior ou de
melhor em si. Crises, guerras e pandemias são terreno fértil para fazer aflorar
egoísmos extremos e concepções de mundo extremamente excludentes, onde reina o
“cada um por si”. Neste caso, nem Deus consegue ser “por todos”, afinal, em
Jesus Cristo, ele fez questão de ter a humanidade como parceira.
Por outro lado, também é nestas horas em que o
absurdo da fragilidade humana se escancara que muitos encontram em si a força
de gestos edificantes de solidariedade, cooperação, ajuda mútua, mudança de
vida e partilha de bens. Neste caminho, fica mais fácil perceber que Deus é por
todos à medida que cada um passa a ser pelo outro. É o Lázaro da humanidade
redimida que transcende o cenário de medo e pavor que cada um traz em seu
egoísmo interior e “vem para fora”, atendendo ao chamado de Jesus, percebendo
que existe, sim, vida depois da covid-19 e que esta vida começa agora, a nascer
nos mais simples gestos de amor que cada ser humano se torne capaz de realizar.
https://franciscanos.org.br/vidacrista/liturgia/quinto-domingo-da-quaresma-2/#gsc.tab=0
01- Liturgia do 5º Domingo da
Quaresma –Ano A
Neste 5º Domingo da Quaresma, a liturgia garante-nos que o
desígnio de Deus é a comunicação de uma vida que ultrapassa definitivamente a
vida biológica: é a vida definitiva que supera a morte.
Na primeira
leitura, Jahwéh oferece ao seu Povo exilado, desesperado e sem futuro
(condenado à morte) uma vida nova. Essa vida vem pelo Espírito, que irá recriar
o coração do Povo e inseri-lo numa dinâmica de obediência a Deus e de amor aos
irmãos.
O Evangelho
garante-nos que Jesus veio realizar o desígnio de Deus e dar aos homens a vida
definitiva. Ser “amigo” de Jesus e aderir à sua proposta (fazendo da vida uma
entrega obediente ao Pai e um dom aos irmãos) é entrar na vida definitiva. Os
crentes que vivem desse jeito experimentam a morte física; mas não estão
mortos: vivem para sempre em Deus.
A segunda
leitura lembra aos cristãos que, no dia do seu Batismo, optaram por Cristo
e pela vida nova que Ele veio oferecer. Convida-os, portanto, a ser coerentes
com essa escolha, a fazerem as obras de Deus e a viverem “segundo o Espírito”.
02- RELIGIÃO-
Papa incentiva católicos a renovar ato de consagração pela paz todo dia 25 de
março
No
ano passado, no dia da Anunciação, Francisco presidiu o ato de consagração do
mundo ao Imaculado Coração de Maria. Foi um mês após o início da guerra na
Ucrânia
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Durante a audiência
geral de 22 de março de 2023, o Papa Francisco convidou os católicos a renovar
a cada 25 de março o ato de consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria.
O ato pela paz foi realizado pelo Pontífice no ano passado, um mês após o
início da guerra na Ucrânia.
Referindo-se à solenidade da Anunciação, o
Papa recordou o ato de consagração “da Igreja e da humanidade, em particular da
Rússia e da Ucrânia, ao Imaculado Coração de Maria”, que ele presidiu em 25 de
março de 2022, “em união com todos os bispos do mundo”.
Disse o Papa:
“Não nos cansemos de confiar a causa da paz à Rainha da
Paz… Cada crente e cada comunidade, especialmente os grupos de oração, a
renovar o ato de consagração à Virgem Maria a cada 25 de março, para que ela,
que é Mãe, possa nos guardar na unidade e na paz. E não esqueçamos, nestes
dias, a atormentada Ucrânia que tanto sofre.”
O ato de consagração
pela paz
Durante uma liturgia penitencial na Basílica de São
Pedro, em 25 de março de 2022, o Papa Francisco consagrou o mundo e, em
particular, a Rússia e a Ucrânia, ao Imaculado Coração de Maria diante uma de
Nossa Senhora de Fátima. Esse gesto espiritual, que mobilizou católicos em todo
o planeta, foi um dos mais fortes do pontífice após a invasão das tropas russas
na Ucrânia.
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