2.4-
O que é o Tempo Pascal em que acabamos de entrar?
Ele
teve início na Vigília da Páscoa; saiba o que envolve e quando termina
O Tempo Pascal é um
período litúrgico que dura cinquenta dias que são “como um só”:
“Os cinquenta dias entre o Domingo da
Ressurreição e o Domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e
júbilo, como se se tratasse de um só e único dia festivo, como um grande
Domingo” (Normas Universais do Ano Litúrgico,
nº 22).
O Tempo Pascal começa
na Vigília Pascal,
com a Ressurreição
de Cristo, e é celebrado durante sete semanas, até a vinda do Espírito Santo no
Domingo de Pentecostes (que
significa, em grego, “cinquenta dias”).
Esse tempo litúrgico
de imensa força e significado é uma profunda
celebração da Páscoa de Cristo, que passa da morte à vida – a
palavra “Páscoa”, aliás, significa precisamente “passagem”, conforme o sentido
literal do termo na tradição judaica. O Tempo Pascal é também a Páscoa da Igreja,
Corpo de Cristo, que passa para a Vida Nova do Senhor e no Senhor.
É um tempo que
prolonga a alegria inigualável da Ressurreição e aguarda, ao final destes cinquenta
dias, o dom do Espírito Santo na festa de Pentecostes.
Um testemunho de
Tertuliano, ainda no século II, já nos conta que, neste período, não se jejua,
mas se vive em prolongada alegria.
A primeira das sete semanas deste
tempo litúrgico é a assim chamada “Oitava
da Páscoa”, a ser encerrada com o “Domingo da Oitava da
Páscoa”. O termo “oitava”
se refere ao oitavo dia após a festa de referência – neste caso é a Páscoa, mas
também existem a Oitava de Pentecostes, da Epifania, de Corpus Christi, de Natal,
da Ascensão e do Sagrado Coração de Jesus, que são as “oitavas privilegiadas”,
além de outras oitavas consideradas “comuns” (como a da Imaculada Conceição e a
da solenidade de São José, entre outras) ou “simples” (como a de Santo Estêvão
e a dos Santos Inocentes, por exemplo). Todo o período compreendido entre a
festa principal e seu oitavo dia é considerado
como uma só celebração prolongada.
O “Domingo da Oitava
da Páscoa” também costumava ser chamado de Domingo “in Álbis” (ou seja, domingo “vestido de branco”),
já que, nesse dia, os neófitos (novos batizados) depunham a túnica branca do
batismo. Popularmente, também já foi chamado de “Pascoela”, ou “pequena Páscoa”, e, ainda, de
“Domingo do Quasimodo”,
devido às duas primeiras palavras em latim (“quasi
modo”) cantadas no introito.
Desde o ano 2000,
este segundo domingo do Tempo Pascal recebe mais um nome: o de “Domingo da Divina Misericórdia”,
conforme a disposição de São João Paulo II após a canonização de Santa Faustina
Kowalska. É nesse dia que chega ao fim a Novena à Divina Misericórdia,
iniciada na Sexta-Feira Santa.
Dentro desse
riquíssimo tempo litúrgico, é celebrada no sétimo domingo de Páscoa a festa
da Ascensão do
Senhor – não mais necessariamente aos quarenta dias após a
Ressurreição, porque o sentido da celebração é mais teológico do que
cronológico. O período se encerra com a vinda do Espírito Santo, em Pentecostes.
A unidade desta
Cinquentena é destacada pelo Círio
Pascal, que permanece aceso em todas as celebrações até o
Domingo de Pentecostes para expressar o mistério pascal comunicado aos
discípulos de Jesus.
É com esta mesma
intenção que se organizam as leituras da
Palavra de Deus nos oito domingos do Tempo Pascal: a primeira leitura é sempre
dos Atos dos Apóstolos, o livro que conta a história da Igreja primitiva e da
sua difusão da Páscoa do Senhor. A segunda leitura muda conforme os ciclos,
podendo ser da primeira Carta de São Pedro, da primeira Carta de São João e do
livro do Apocalipse.
https://pt.aleteia.org/2017/04/17/o-que-e-o-tempo-pascal-em-que-acabamos-de-entrar/
2.5- O Segundo Domingo do Tempo Pascal
O segundo
domingo do Tempo Pascal é conhecido por vários nomes e
carrega significados profundos na tradição cristã. Vamos explorar esses
aspectos:
1. Oitava da Páscoa:
o A
primeira das sete semanas do Tempo
Pascal é chamada de “Oitava da Páscoa”. Ela se encerra com
o “Domingo da
Oitava da Páscoa”.
o O
termo “oitava” refere-se
ao oitavo dia após a festa de referência, que neste caso é a Páscoa. Durante
esse período, a celebração é considerada como uma só, prolongada.
o Popularmente,
esse domingo também já foi chamado de “Pascoela” ou “pequena Páscoa”.
o Desde
o ano 2000, ele recebe mais um nome: “Domingo da Divina Misericórdia”,
conforme a disposição de São
João Paulo II após a canonização de Santa Faustina Kowalska. Nesse
dia, chega ao fim a Novena à Divina
Misericórdia, iniciada na Sexta-Feira Santa 12.
o
2. Significado Teológico:
o O Tempo Pascal começa
na Vigília Pascal,
com a Ressurreição de Cristo, e é celebrado durante sete semanas, até a
vinda do Espírito Santo no Domingo
de Pentecostes (que significa, em grego, “cinquenta
dias”).
o É
um tempo que prolonga a alegria inigualável da Ressurreição e
aguarda, ao final desses cinquenta dias, o dom do Espírito Santo na
festa de Pentecostes.
o Durante
esse período, não se jejua, mas se vive em prolongada alegria.
o É
também a Páscoa da
Igreja, Corpo de Cristo, que passa para a Vida Nova do Senhor e no Senhor.
Portanto,
o segundo domingo
do Tempo Pascal é uma oportunidade para refletir sobre
a misericórdia
divina e celebrar a passagem de Cristo da morte à vida.
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