sexta-feira, 6 de setembro de 2024

II- OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA....

 

 

 

 

II-           OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA....

2.1-Sejam bem-vindos irmãos e irmãs;

 

Irmãos e irmãs, hoje, dia do Senhor, Ele nos reúne em torno do altar para oferecer o alimento de nossa salvação. Viemos para bendizê-lo por sua fidelidade e amor. Não obstante as forças que rejeitam o Reino que Jesus veio anunciar, cada um de nós e toda a Igreja somos testemunhas dos sinais desse Reino presentes no mundo. Por isso, bendigamos ao Senhor e cantemos as maravilhas do amor de Deus.

A Liturgia deste domingo nos convida a reconhecer que Deus é comprometido com a vida e a felicidade de cada um de nós. A bondade de Deus nos renova, transforma e recria para nos fazer atingir a vida plena. Que o encontro com Cristo nos leve a sair do nosso isolamento e a estabelecer laços familiares com Deus e com todos os irmãos, sem exceção.

Vivemos num mundo em contínua renovação, com invenções e descobertas que não podíamos imaginar há pouco tempo ainda.

Para os otimistas, é um tempo de grandes realizações, e descobertas, em que se abrem ao homem imensas possibilidades; para os pessimistas, o nosso tempo é um tempo de sobreaquecimento do planeta, de subida do nível do mar, de destruição da camada do ozônio, de eliminação das florestas, de risco de holocausto nuclear…

Quer queiramos, quer não, Para todos nós é um tempo de desafios, de interpelações, de procura, de risco…

Como é que nós encaramos este mundo em transformação? Vemo-lo com os olhos da esperança, ou com os óculos negros do desespero?

Neste domingo da cura dos surdo-mudo, nos transmite com as suas palavras e ações a sua força criadora de nos faz renascer para uma nova vida.

A liturgia do 23º Domingo do Tempo Comum fala-nos de um Deus comprometido com a vida e a felicidade do homem, continuamente apostado em renovar, em transformar, em recriar o homem, de modo a fazê-lo atingir a vida plena do Homem Novo.

Na primeira leitura, um profeta da época do exílio na Babilônia garante aos exilados, afogados na dor e no desespero, que Jahwéh está prestes a vir ao encontro do seu Povo para o libertar e para o conduzir à sua terra. Nas imagens dos cegos que voltam a contemplar a luz, dos surdos que voltam a ouvir, dos coxos que saltarão como veados e dos mudos a cantar com alegria, o profeta representa essa vida nova, excessiva, abundante, transformadora, que Deus vai oferecer a Judá

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No Evangelho, Jesus, cumprindo o mandato que o Pai Lhe confiou, abre os ouvidos e solta a língua de um surdo-mudo… No gesto de Jesus, revela-se esse Deus que não Se conforma quando o homem se fecha no egoísmo e na auto-suficiência, rejeitando o amor, a partilha, a comunhão. O encontro com Cristo leva o homem a sair do seu isolamento e a estabelecer laços familiares com Deus e com todos os irmãos, sem exceção.

A segunda leitura dirige-se àqueles que acolheram a proposta de Jesus e se comprometeram a segui-l’O no caminho do amor, da partilha, da doação. Convida-os a não discriminar ou marginalizar qualquer irmão e a acolher com especial bondade os pequenos e os pobres.

Jesus se encontra com um surdo-mudo e se compadece de sua situação, abrindo-lhe os ouvidos e a boca. Fazendo isso, ele cumpre aos olhos dos discípulos a promessa de Deus descrita pelo profeta Isaías: “Os ouvidos dos surdos vão se abrir”. É uma nova criação! O sinal é tão evidente que os que presenciam o fato expressam a sua admiração com palavras que lembram o relato da primeira criação: “Ele faz bem todas as coisas, faz ouvir os que não ouvem e falar os que não falam”.

No contexto do evangelho de Marcos, em que os discípulos estão com dificuldade de entender a novidade de Jesus, é o próprio discípulo de Jesus quem tem realmente necessidade de ser tocado por ele nos ouvidos e na língua, para abrir-se à sua revelação, à contemplação do seu amor como condição para engajar-se na missão... Em nossa reunião de oração, somos tocados no ouvido e no coração pela Palavra. Pelo força do Espírito que torna a Palavra operante em nossa vida, a nossa boca se abre para anunciar...

Agradeçamos a Deus por este dia que traz a memória do Ressuscitado vivo no meio de nós, convidando-nos a uma verdadeira abertura de ouvido e coração para escutar a Palavra que tem força de cura.

2.2-   Liturgia do 23.º Domingo do Tempo Comum– Ano B

- A primeira leitura que escutamos nos revela o que o Povo de Deus exilado na Babilônia estava passando naquele momento: sem esperança, alegria, e perspectiva de recomeço. É interessante perceber como essa leitura toca a nossa vida. Também hoje encontramos pessoas paralisadas pelo desespero, abatidos e incapazes de sair de algumas situações, não veem perspectivas de futuro e não veem qualquer razão para terem esperança. Frente a qualquer pessimismo ou falta de fé, a voz do profeta nos faz levantar. Nós que cremos não podemos esquecer que "Deus está aqui", "Ele está no meio de nós"; a sua intervenção faz com que o deserto se revista de vida e que na planície árida do desespero brote a flor da esperança. A nossa convicção deve se reafirmar em todos os momentos: Deus não abandona o seu povo. Por meio de nosso Batismo fomos constituídos profetas para sermos no mundo pessoas que anunciam a Palavra e denunciam as injustiças, muitas vezes "remando contra a maré". Quando alguns cruzam os braços e se afundam no desespero, o profeta é capaz de olhar para o futuro com os olhos de Deus e ver um novo amanhã. Ele grita a esperança para todos os povos e faz com que o desespero se transforme em alegria e que o imobilismo se transforme em luta empenhada por um mundo melhor.

 - O cristão é o profeta de hoje! É alguém que aderiu a Jesus Cristo, assumiu do Reino e procura concretizar, dia a dia, a proposta de vida que Jesus veio trazer. Por isso, a segunda leitura ajuda a compreender qual a nossa missão: o autor exorta que não percamos os valores cristãos autênticos. A fé se concretiza no amor ao próximo. Quando assumimos uma fé operante, que se traduz num compromisso social e comunitário não devemos permitir em nosso meio qualquer tipo de discriminação ou de acepção de pessoas.

- No Evangelho que ouvimos temos uma experiência enriquecida com um número significativo de elementos e uma catequese sobre a missão de Jesus ao fazer nascer pessoas novas. No centro desse encontro temos Jesus e o surdo-mudo; o "Effatá!" "Abre-te", dito por Jesus é simples e muito profundo. No universo religioso da época, a doença é sinal do pecado, da impureza. Numa leitura simbólica, a linguagem é um meio privilegiado de comunicar, de estabelecer relação e o surdo-mudo nesta leitura é um homem que tem dificuldades em estabelecer laços, em partilhar, em dialogar. Este surdo-mudo representa todos aqueles que vivem fechados no seu mundo, na sua pobre autossuficiência, autoreferencialidade, com os ouvidos fechados à proposta de Deus e de coração fechado à relação com os outros. O encontro com Jesus transforma radicalmente a vida daquele homem. O encontro é gerador de vida. Jesus veio para abrir os ouvidos e os corações dos homens, para acolher a Palavra e as propostas de Deus e também promover abertura à relação fraterna e o diálogo entre todos. Assim, nesta Liturgia pedimos ao Senhor que abra os nossos ouvidos e solte a nossa língua para proclamar as maravilhas que Ele faz em nosso favor

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2024/07/08_09_24.pdf

2.3-        Festa da Padroeira Nossa Senhora das Mercês: Jubileu dos 70 anos- 1954-2024

A Paróquia Nossa Senhora das Mercês está localizada na Avenida Nossa Senhora das Mercês,no bairro Vila das Mercês, zona sul de São Paulo. A Festa da Padroeira acontecerá no dia 24 de setembro. Vejamos um pouco sobre a Padroeira e como será celebrada:

2.3.1- A PADROEIRA

 

A devoção a Nossa Senhora das Mercês é uma das mais antigas e veneradas tradições dentro da Igreja Católica. A história dessa santa remonta a um período marcado por conflitos e necessidades humanas, quando a misericórdia divina se manifestou de maneira extraordinária.

A história de Nossa Senhora das Mercês remonta ao século XIII, na Espanha. Naquela época, os cristãos eram perseguidos pelos mouros, que dominavam a região. Muitos fiéis eram feitos prisioneiros e sofriam em condições desumanas, aguardando a liberdade que parecia distante.

Foi nesse contexto que um jovem nobre chamado Pedro Nolasco sentiu um chamado divino para ajudar seus irmãos em Cristo. Ele fundou a Ordem da Santíssima Trindade e dos Cativos, com o objetivo de resgatar os cristãos cativos e oferecer-lhes conforto espiritual e material.

Nossa Senhora, conhecida como a Mãe da Misericórdia, esteve presente desde o início dessa missão. Pedro Nolasco e os membros da ordem colocaram-se sob a sua proteção e intercessão, buscando forças para enfrentar os desafios e encontrar maneiras de libertar os prisioneiros.

Segundo a tradição, em uma noite, Nossa Senhora apareceu para Pedro Nolasco, acompanhada por anjos, trazendo um hábito branco com uma faixa azul celeste e um escapulário, símbolos da sua maternidade e proteção. Ela transmitiu a Pedro Nolasco a mensagem de que essa seria a veste distintiva dos membros da ordem, como um sinal visível de sua consagração e serviço a Deus e ao próximo.

Com a intercessão de Nossa Senhora das Mercês, a Ordem da Santíssima Trindade e dos Cativos conseguiu resgatar inúmeras vidas, libertando os cristãos cativos das mãos dos mouros.

O amor e a misericórdia de Maria tocaram os corações dos fiéis, trazendo esperança e conforto em meio à adversidade.

A devoção a Nossa Senhora das Mercês espalhou-se rapidamente, alcançando não apenas a Espanha, mas também outras regiões da Europa e do mundo. Inúmeras igrejas foram erguidas em sua honra, e muitos fiéis encontraram na Virgem das Mercês uma amiga e intercessora fiel em suas dificuldades e necessidades.

Hoje, Nossa Senhora das Mercês continua a ser uma inspiração para os católicos, lembrando-nos da importância da misericórdia divina em nossas vidas. Ela nos ensina a acolher e estender a misericórdia aos outros, a buscar a libertação dos cativos modernos – aqueles aprisionados não apenas por correntes físicas, mas também pelas correntes do pecado, da injustiça e do sofrimento.

Nossa Senhora das Mercês nos convida a sermos instrumentos de amor e misericórdia em um mundo muitas vezes marcado pela indiferença e pelo egoísmo. Ela nos mostra que, assim como ela esteve ao lado dos cativos e dos oprimidos, devemos estar dispostos a ir ao encontro dos mais necessitados, levando a esperança e o conforto que brotam do amor de Cristo.

Que Nossa Senhora das Mercês interceda por nós, para que possamos viver uma vida de misericórdia e amor, seguindo os passos de seu Filho, Jesus Cristo. Que ela nos ajude a reconhecer as oportunidades de servir e resgatar aqueles que estão em situações de sofrimento e prisão, compartilhando a misericórdia divina e a mensagem do Evangelho a todos os corações sedentos de amor e liberdade. Amém.

https://paroquiamercessp.com.br/a-padroeira

2.3.2-NOVENA E FESTA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

15 a 23 de setembro: Novena todos os dias durante a Missa e em cada dia da Novena será presidida por um sacerdote que fará a pregação sobre um tema pré-escolhido.

O lema central da Festa da Padroeira é “Mercedarizar com fé, com amor e com a Vida!”.

Todos os dias haverá barracas de comida e arrecadação de alimentos.

Dia 21 de setembro acontecerá o Jantar Dançante, com o preço de R$ 35,00. Será às 19h30 na Quadra.

Dia 22 de setembro, às 15h00: carreata e às 17h30:Missa na Quadra.

Dia 24 de setembro: Festa da Padroeira, com Missas às 7h, na Igreja e às 16h. missa no Colégio Mercedário; às 19h30, haverá a Missa Solene presidida pelo Pe. Frei Demerval( conhecido como Frei Dé).

Parabéns aos Freis Mercedários e Comunidade Paroquial pelos 70 anos!

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