sábado, 19 de outubro de 2024

II- OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

 

 

II-           OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

2.1- Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!

Hoje comemoramos o Dia Mundial das Missões, Dia da Juventude Missionária e o Dia Nacional da Juventude com o tema “Juventude na Cultura do Encontro” e lema “O diálogo nos aproxima e ajuda na construção de um mundo novo”.

Na comunidade dos discípulos de Jesus não tem lugar para a ambição, o poder e o domínio. O exemplo do Senhor é daquele que fez de sua vida uma grande oferta de serviço aos irmãos e irmãs. É esse o pensamento que deve inspirar as relações dentro da Igreja: estar a serviço. (INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO).

Irmãos e irmãs, que graça o Senhor nos concedeu a graça de nos reunirmos neste dia a Ele dedicado! Celebramos sua vitória sobre o pecado e a morte e que nos garantiu a Vida verdadeira! A Páscoa de Cristo é nossa páscoa, certeza de que as forças da morte já não prevalecem sobre nós. Neste dia mundial das missões, unimo- -nos em oração para que o Espírito Santo faça crescer na Igreja o ardor missionário, que nos leva a convidar todos para participar do banquete do Senhor(. DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS).

Neste Domingo das Missões, a Igreja nos pede um apoio concreto ao trabalho missionário entre os povos e lugares ainda pouco evangelizados. A coleta de hoje será destinada aos missionários e missionárias que estão em “terras de missão”. Eles fazem seu trabalho também em nosso nome. Sejamos sensíveis e generosos para com eles e apoiemos fraternalmente o trabalho missionário de toda a Igreja.

2.2- Meditando a Palavra de Deus

Na sociedade, as relações de poder são muito evidentes. A maioria das pessoas quer poder, visibilidade, lugar de destaque, e se isso for possível, sem sofrimento pessoal, melhor mesmo que os outros sofram por causa disso. Esse tipo de comportamento não condiz com o ensinamento cristão, que busca inverter essa ordem e esse sistema excludente e injusto, colocando o serviço ao próximo como algo primordial para um mundo melhor, um mundo de relações fraternas e sem competições [...] a primeira leitura do livro do profeta Isaías, traz a imagem do servo sofredor, atribuída ou comparada a Jesus, pois tudo o que esse personagem passa é semelhante ao que Jesus passou [...] temos aqui um dos primeiros sofrimentos: a invisibilidade. Ser invisível, não ser notado, ser ignorado, é uma dor terrível e somente quem já passou por essa situação, sabe muito bem o que isso significa. É como se a pessoa não existisse, e essa inexistência aos olhos humanos é profundamente dolorosa, embora sabemos que para Deus ninguém é invisível. Pelo contrário, os mais invisíveis aqui neste mundo, são os mais visíveis diante de Deus e Ele nos ensina a olhar para esses “invisíveis” e enxergar neles o Cristo sofredor [...] Na segunda leitura, Tiago e João, os filhos de Zebedeu, discípulos de Jesus, queria que Jesus lhes concedesse um lugar de destaque, um lugar privilegiado, um a esquerda e outro a direita, quando ele estiver na glória […] esse pedido nos faz recordar o mundo em que vivemos, quando as relações são pautadas em interesses pessoais. Todos querem lugares de destaque, querem privilégios, querem ser servidos, mas poucos estão dispostos a servir, a pagar o preço da visibilidade, sobre tudo o preço da visibilidade divina, que é a mais importante [...] Quando as pessoas têm atos interesseiros sobretudo dentro da Igreja, provocam discórdia e desentendimento. Foi o que ocorreu entre os discípulos. Quando os outros ficaram sabendo disso, ficaram com raiva de Tiago e João. Talvez eles também quisessem a mesma coisa, mas não tiveram coragem de pedir. Diante disso, Jesus busca ensinar-lhes o que significa ser discípulo. Diz claramente que entre eles não pode haver esse tipo de comportamento competitivo e interesseiro. O discípulo é aquele que deve servir a todos, pois somente aquele que se coloca a serviço se torna grande diante de Deus. Assim aquele que quiser ser o primeiro para Deus, que seja o servidor de todos […] diante de tudo isso, podemos perguntar: será que todos os que se dizem cristãos estão dispostos a isso, a esse tipo de serviço? Estão dispostos a beber do seu cálice e a ser batizados com o seu Batismo? [...] Nossa Igreja só será completamente Cristã quando existir nela cristãos que procedem dessa maneira sem interesse, sem busca de privilégios, enfrentando todo tipo de sofrimento e morte. Somente assim seremos verdadeiros cristãos.

Eis a proposta da liturgia deste domingo. (Liturgia da Palavra II - PE. José Carlos Pereira).

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