REFLEXÃO DOMINICAL I
O
MAL, UM DIA TERÁ O FIM
- A liturgia de hoje nos fala do fim
dos tempos. O fim das aparências e daqueles que não querem ver o Reino de Deus
acontecer.
- Na
primeira leitura, o Profeta fala dos soberbos e malfeitores. Esse tipo de
gente está por toda parte e não sabem o que é limite para a injustiça e
exploração. Neles o mal trabalha sem parar. Mas o dia do Senhor vai parar essa
maquinação diabólica. O mal, um dia, terá o fim. O amor não, o amor nunca
acabará!
- O Evangelho mostra que é preciso superar a superficialidade para contemplar
e viver o essencial. O texto descreve pessoas deslumbradas com a beleza do
templo, enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Ainda hoje
encontramos comunidades e pessoas preocupadas apenas com a beleza do templo.
Não estão preocupados com a missão de Jesus. Aliás, diante desta beleza
externa, Jesus alerta para a finitude das mesmas. Neste mundo, tudo passa, tudo
tem um fim, sobretudo os bens materiais. O que não passa são os valores do
Reino. Não podemos colocar nossa confiança, esperança e fé nas coisas efêmeras.
Geralmente, esta inversão acontece quando descuidamos da oração, da vida em
família, da relação fraterna com os amigos; quando não reconhecemos a presença
de Deus na vocação que recebemos, no trabalho que temos, na comunidade que frequentamos.
Enfim, existe uma série de situações que revela nossa pobreza espiritual. É
importante entender que Jesus fala da destruição, fim, de tudo aquilo que
representa mera aparência. Ele quer pessoas comprometidas com a vida. Que
nossas comunidades sejam espaço de conversão, justiça e paz.
- Ainda no texto, Jesus diz que existem falsos
profetas. Muitas propostas surgirão, mas poucas serão verdadeiras e concretas.
Diante disso, é preciso atenção, oração, discernimento e firmeza para não
desviar do caminho do Reino. Cada dia é uma oportunidade para conversão pessoal
e vivência do Reino com os irmãos. Também hoje precisamos enfrentar as
dificuldades que estão presentes dentro de nossas comunidades e famílias.
Paulo, na segunda leitura, oferece seu próprio exemplo: não se deve viver na
ociosidade, mas ir à luta! Ele ainda afirma: "entre vós há alguns que
vivem à toa, ocupados em não fazer nada". O cristão verdadeiro se empenha
para a construção do Reino de Deus entre nós. Não se acomoda, mas propõe,
interage, promove, recria. Está sempre atento para evidenciar os valores do
Reino e vivê-los junto aos irmãos. Renova sua maneira de pensar e agir para
manifestar a graça de Cristo. Fica firme nos seus propósitos, pois sabe que sua
meta é a vida eterna.
http://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2022/10/13_11_22.pdf
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