quinta-feira, 17 de novembro de 2022

COVID DE VOLTA?

COVID DE VOLTA?

 

 

Estado de SP volta a registrar mais de 300 internações por dia por Covid pela 1ª vez desde julho

Conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde, 8 em cada 10 internações estão concentradas na Grande SP.

Por Ana Carolina Moreno, TV Globo e g1 SP

 

O estado de São Paulo voltou a registrar nesta terça-feira (15) mais de 300 novas internações por dia de casos suspeitos e confirmados de Covid-19 pela primeira vez desde 27 de julho deste ano, apontam dados da Secretaria de Estado da Saúde. É a média mais alta em quatro meses.

 

Ainda conforme os dados, 8 em cada 10 internações, tanto em enfermaria quanto em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), estão concentradas na Grande SP. A média na região é de 242 novas internações por dia.

Já na capital paulista, a média de novas internações foi de 195 na terça-feira. O número dobrou em dez dias, já que, em 6 de novembro, a média era de 92 novas internações.

 

Apesar disso, o número de mortes está em queda, abaixo de 30 óbitos por dia, variando entre 14 e 29.

 

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/11/16/estado-de-sp-volta-a-registrar-mais-de-300-internacoes-por-dia-por-covid-pela-1a-vez-desde-julho.ghtml

 

 

BQ.1: como se proteger de nova onda da covid com avanço da variante

Ao menos quatro Estados registram aumento no número de casos: Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

 

A covid retomou crescimento em quatro Estados. Segundo a Fiocruz, houve aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com resultado positivo para covid-19 na população adulta do Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Nas últimos dias, o aumento nos testes positivos para covid em laboratórios particulares e farmácias levou epidemiologistas a alertarem para uma nova onda da doença no país.

Ao mesmo tempo, houve a identificação de uma nova variante do coronavírus, chamada de BQ.1, no Rio de Janeiro.

A variante já havia sido encontrada no Amazonas em 20 de outubro, de acordo com a unidade da Fiocruz no Estado, o que fortalece a hipótese de que ela circula em diferentes locais do país.

 

Segundo especialista, a cepa tem escape maior da proteção das vacinas. Mesmo assim, a vacinação tem mostrado proteção contra casos graves.

De 47 pacientes internados no Rio de Janeiro no início de novembro, 92% não tinham tomado a dose de reforço ou nenhuma outra dose da vacina.

Na última semana, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, disse que "ainda não é possível afirmar que esse crescimento [da covid em quatro Estados] esteja relacionado especificamente com as identificações recentes de novas sublinhagens identificadas em alguns locais do país".

Entre os motivos para o atual cenário, além de entrada de novas cepas, especialistas mencionam a possível queda na imunidade após muitos meses da aplicação das doses.

Eles também citam a flexibilização das medidas de proteção, como uso de máscaras em ambientes fechados e nos transportes públicos, assim como os dias mais frios em parte do país, quando as pessoas tendem a ficar mais em locais fechados.

No segundo semestre, as primeiras vacinas atualizadas contra a covid-19, que oferecem uma maior proteção contra as variantes mais recentes do coronavírus, começaram a ser aprovadas nos Estados Unidos, Canadá, União Europeia e Reino Unido.

Não há, porém, previsão oficial de quando elas devem chegar ao Brasil e entrar na campanha de imunização do país.

 

https://g1.globo.com/saude/coronavirus/noticia/2022/11/15/bq-1-como-se-proteger-de-nova-onda-da-covid-com-avanco-da-variante.ghtml

 

 

E os outros vírus?

Especialistas também têm alertado para um fenômeno que chamam de "tripledemia": três epidemias que coexistem e voltaram a lotar hospitais, especialmente infantis, em várias partes do continente americano.

Além do vírus SARS-CoV-2, causador da covid-19, compõem esse "combo triplo": o vírus Influenza A, com duas variantes diferentes que causam a chamada gripe suína; e o vírus sincicial respiratório (VSR), uma das infecções mais comuns em bebês, que causa bronquiolite e pneumonia.

Essa nova onda de vírus respiratórios voltou a lotar as alas pediátricas de hospitais em alguns países.

 

É possível se proteger e minimizar os danos individuais e coletivos neste momento?

Existem pelo menos cinco medidas que diminuem o risco de infecção, de desenvolver as formas graves da doença ou ao menos evitam a transmissão do vírus para outras pessoas.

Elas incluem vacinação em dia e uso de máscaras em determinadas situações, entre outras. Confira:

 

1. Vacinação em dia

A vacina contra a covid-19 não impede a infecção pelo coronavírus, ainda mais com a circulação das novas variantes. Mas é consenso entre os especialistas da área que as doses do imunizante são primordiais para diminuir a gravidade do quadro.

Ou seja: estar com o esquema vacinal em dia pode até não evitar que você pegue o vírus, mas na maioria das vezes torna a infecção mais branda, sem necessidade de internação ou do uso de remédios anti-inflamatórios e de máquinas para a oxigenação do organismo.

 

2. Usar máscaras em lugares fechados

Ao longo do primeiro semestre de 2022, municípios, Estados e o próprio Governo Federal promoveram uma série de mudanças nas regulamentações que foram criadas ao longo da pandemia para conter os números de casos, hospitalizações e mortes por covid.

 

No cenário atual, especialistas recomendam o uso de máscara se você for para um lugar em que vai ter contato próximo e prolongado com outros indivíduos em locais com pouca ventilação, como lojas, shoppings, escritórios, transporte público e shows.

 

3. Ficar atento aos sintomas

Num cenário com alta transmissão, o risco de ter contato com o coronavírus aumenta. Portanto, é importante ficar atento aos sinais típicos da covid-19. Os mais comuns são:

·         Febre ou calafrios

·         Tosse

·         Dificuldade para respirar

·         Fadiga

·         Dor no corpo

·         Dor de cabeça

·         Perda de olfato e paladar

·         Dor de garganta

·         Nariz entupido

·         Náusea

·         Vômito

·         Diarreia

Se você está com um ou mais desses sintomas, o primeiro passo é limitar o máximo possível o contato com outras pessoas para diminuir o risco de transmitir o vírus adiante.

 

Depois, vale buscar o diagnóstico, sobre o qual falaremos no próximo tópico.

 

4. Fazer o teste

Como você pode conferir na lista acima, os sintomas da covid se confundem muito com os incômodos típicos de outras doenças, como a gripe e o resfriado.

Para ter certeza de que o agente causador do quadro é mesmo o coronavírus, vale fazer um exame. Hoje em dia, é possível encontrar nas farmácias os testes rápidos de antígeno, que podem ser feitos em casa.

Outra opção são os laboratórios de análises clínicas, que oferecem não apenas o teste de antígeno, mas também o RT-PCR, método que traz resultados ainda mais confiáveis.

Nesse contexto, vale sempre buscar a orientação de um profissional de saúde, que ajuda a interpretar os resultados e dá as orientações de tratamento mais adequadas de acordo com cada caso.

5. Seguir em isolamento se necessário

Se o teste tiver resultado negativo e mesmo assim os sintomas persistirem, vale seguir em isolamento por mais algum tempo até se sentir melhor — você pode estar com resfriado ou gripe e há o risco de transmitir esses vírus para contatos próximos.

Caso o resultado seja positivo, é importante ficar em casa e evitar o contato com outras pessoas na escola, no trabalho e em ocasiões sociais por pelo menos cinco dias ou uma semana.

 

Se nesse meio tempo os sintomas da covid piorarem, procure o hospital. Se melhorarem, tente repetir o teste (se possível) e confira se houve alguma mudança no resultado.

O cuidado e o distanciamento devem ser ainda maiores se você tem contato com indivíduos que possuem alto risco de desenvolver as formas graves da covid, como idosos ou pacientes com o sistema imunológico comprometido.

Esse autoisolamento evita a criação de novas cadeias de transmissão do coronavírus na comunidade — o que, em última análise, pode representar um alívio para a situação da covid na sua região ou até no país inteiro.

 

https://g1.globo.com/saude/coronavirus/noticia/2022/11/15/bq-1-como-se-proteger-de-nova-onda-da-covid-com-avanco-da-variante.ghtml

 


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