REFLEXÃO
DOMINICAL I
1º DOMINGO DO ADVENTO – B
Vigiai,
portanto, porque o Senhor vem para julgar!” Hoje, neste 1º Domingo de Advento,
reiniciamos o Ano Litúrgico, no qual celebramos o Mistério de Jesus, nosso Deus
e Salvador. Meditamos a promessa da Salvação, anunciada pelos profetas, a
Encarnação, a Morte e a Ressurreição de Jesus, publicada nos Evangelhos. Enfim,
celebramos a fidelidade e a misericórdia de nosso Deus.
Contemporaneamente,
começamos nosso caminho de preparação para o Santo Natal, com o Tempo do
Advento. O roxo, cor litúrgica destas quatro semanas, fala-nos de vigilância e
de espera, espera que é esperança, pois Aquele que prometeu vir é fiel: não falhará.
Na espera e na alegre vigilância, também não cantaremos o “Glória” na Missa e
enfeitaremos nossas igrejas com muita simplicidade: estamos de sobreaviso,
estamos esperando: o Senhor se aproxima! Contemporaneamente, começamos nosso
caminho de preparação para o Santo Natal, com o Tempo do Advento. O roxo, cor
litúrgica destas quatro semanas, fala-nos de vigilância e de espera, espera que
é esperança, pois Aquele que prometeu vir é fiel: não falhará. Na espera e na
alegre vigilância, também não cantaremos o “Glória” na Missa e enfeitaremos
nossas igrejas com muita simplicidade: estamos de sobreaviso, estamos
esperando: o Senhor se aproxima!
O
Povo de Israel, sofrendo no exílio, imaginou que Deus o abandonara
definitivamente. Essa mesma angustia brota espontânea do coração do povo
sofredor de nosso tempo: “Será que Deus se cansou com nossos pecados e se
esqueceu de seu antigo amor misericordioso?”. Reavivemos nossa fé na fidelidade
de nosso Deus; Ele virá, com poder, para nos salvar!
Quanto
a liturgia deste primeiro domingo nos apresenta as seguintes leituras: Is
63,16-17.19b;64,2-7 – É no sofrimento que o Povo de Israel recorda o rosto
misericordioso de seu Deus: “Senhor, tu és nosso pai, nosso redentor!” E deseja
que os céus se rasguem e deixem baixar o Salvador, pois, somente Ele pode
resgatá-lo do barro e lodo em que caiu! 1Cor 1,3-9 – A Comunidade de Corinto
foi enriquecida com o dom da palavra e do conhecimento. Eles devem usar dons
recebidos gratuitamente para serem santos e irrepreensíveis no momento da
chegada de Jesus como Senhor e Juiz.
Em
Mc 13,33-37 – Jesus vai voltar, mas sem hora marcada; portanto, sejamos
vigilantes e ardorosos no cumprimento de nosso dever cristão. Não é bom dormir
e viver na preguiça e na indolência. Portanto, vigiemos e cuidemos da casa (da
Igreja) que Jesus nos confiou!
Sofrendo
as consequências dos próprios pecados, o Povo de Israel recordou o amor
misericordioso de seu Deus, a quem chama de pai e de libertador: “Senhor, tu és
nosso pai, nosso redentor!”. A atitude e a oração do Povo de Israel é luz para
nós, que sofremos as consequências desastrosas de nossos próprios pecados! Deus
foi e continua sendo misericordioso (…) basta invocá-lo com toda a confiança.
Advento é tempo de meditação e de recordação (trazer presente ao coração) o
amor misericordioso de nosso Deus!
Jesus
desenvolve uma parábola. É como alguém que parte em viagem: confia à sua casa à
criadagem, cada um no seu posto, o porteiro na portaria. Ele pode voltar a
qualquer hora, em plena noite ou de madrugada, mas espera encontrar cada um
ocupando com uma tarefa. Não dormir, porteiro! O negócio é vigiar! Jesus nos
confiou o cuidado de sua casa. A casa de Jesus é a comunidade que ele reuniu
por sua palavra e por seu exemplo, o empenho de sua vida por nós. Aliás, o exemplo
é a mais poderosa palavra. O amor fiel até o fim de Jesus fez surgir uma
comunidade, para que continuasse sendo eloquente, para as pessoas ulteriores,
aquilo que ele nos deu a conhecer da parte de Deus, seu Pai. É disso que
devemos tomar conta, com vigilância, para que o Senhor não volte de improviso e
encontre tudo abandonado, jogado às traças.
Advento
é tempo de bons desejos: Que Deus venha lá do céu e revele sua misericórdia e
poder e faça de nosso barro (viramos lodo pelo pecado) um vaso artístico e
precioso: “Tu é nosso oleiro, e nós todos somos obra de tuas mãos!” Deixemo-nos
trabalhar pela mão de Deus! Ele é nosso pai e nosso libertador! São Paulo diz
aos romanos e a nós: “Já é hora de despertardes do sono!” (Rm 13,11). O mundo
nos distrai com suas tecnologias e drogas, mas a Palavra de Deus nos alerta:
“Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento…” O Senhor
nos confiou o cuidado de sua Igreja e nos destinou para trabalhos de acordo com
as próprias qualidades. Vigiar, aqui, significa trabalhar na construção do
Reino de Deus. Não podemos dormir ou viver na indolência e na preguiça, porque
Ele virá de repente! Não percamos tempo com indagações a respeito de datas do
Fim do Mundo! Jesus virá, com certeza! Estejamos alerta, e que Ele nos encontre
trabalhando na administração de sua Igreja. Iluminai a vossa face sobre nós e
convertei-nos! Contudo, a vigilância do cristão não consiste em calcular a data
do fim do mundo e sim, em ter sua tarefa pronta para, com carinho entregá-la ao
Mestre e
Senhor.
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