quarta-feira, 27 de março de 2024

2,2- LITURGIA DO DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR- ANO B

 

 

2,2- LITURGIA DO DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR- ANO B

 

- Hoje é domingo, dia do Senhor, dia da Nova Humanidade, pois o Senhor Ressuscitou. Dia de festa, e alegria. "Hoje é o dia que o Senhor fez para nós: Alegremo-nos e nele exultemos". Assim nos fez rezar o salmo de hoje, pois o Senhor é bom, é misericordioso, mostrou suas maravilhas, veio em nosso socorro, nos acolheu em seu amor e nos deu vida nova. Após uma caminhada quaresmal de penitência, oração e caridade, fomos convidados a fazer uma revisão da nossa vida. Quantas coisas precisam morrer em nós, para que possamos viver plenamente. A Ressurreição do Senhor é uma mão estendida para que a humanidade se levante e viva em plenitude.

- A fé em Cristo Ressuscitado, que é a expressão do amor e da esperança, gera o testemunho. Na primeira leitura, na pessoa de Pedro que fala, vemos a ação missionária dos discípulos que saem pelo mundo anunciando o Cristo Ressuscitado, a boa nova do Reino e a conversão. Fortalecidos pelo Espírito do Ressuscitado, os discípulos entram em territórios desconhecidos e excluídos, terra dos gentios (povo pagão) e se encontram com pessoas de todos os tipos. Este novo jeito de ser Igreja em saída, rompe e supera o antigo esquema de puros e impuros, merecedores e desprezíveis.

 - Os apóstolos anunciam que Jesus é a realização do projeto de Deus. Ele que só fez o bem, é o exemplo que se deve imitar. E para ser discípulos é preciso temer a Deus e viver a justiça. - No Evangelho, vemos o relato da Ressurreição de Jesus. É a vitória da vida sobre a morte, é a passagem da escravidão para a libertação. A luz da vida resplandeceu. E neste grande acontecimento, também presenciamos a passagem da incredulidade para a crença na ressurreição. As atitudes de Maria Madalena (sair correndo e "não sabemos onde o colocaram") e dos discípulos (não tinham compreendido), revelam que eles e a comunidade, não tinham aceitado a morte de Jesus e não acreditavam na ressurreição. Embora tivessem esperança, pois saíram a procura do Mestre, estão sem orientações e procuram no lugar errado. Voltam ao túmulo. O encontro do túmulo vazio e organizado (faixas de linhos deitadas ao chão e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus enrolado num lugar a parte) apontam para a Ressurreição. Eles compreendem que Jesus não é mais um prisioneiro da morte, mas esplendor e doador da vida. Daqui para frente se inicia um novo processo, o encontro do Ressuscitado. Este encontro vai despertar a fé viva dos discípulos e os faz testemunhas do Ressuscitado.

- E para nós, hoje, o que essa cena representa? É preciso saber que Cristo, que Ressuscitou, também nos vivifica. Não podemos ser pessoa e comunidade morta e presa no túmulo. O amor deve gerar em nós a fé na ressurreição e essa fé deve nos lançar na missão de sermos as testemunhas de Jesus Cristo vivendo seus ensinamentos. - Na segunda leitura ouvimos a exortação de Paulo aos Colossenses: É preciso viver segundo a sabedoria de Deus e não segundo os apelos do mundo. O cristão, pelo Batismo, é convidado a compartilhar a sorte de Cristo. Ora, se Cristo, pela sua ressurreição, está na glória junto de Deus, também aos seus discípulos é garantido essa boa nova. Mas para que isso aconteça é preciso esforço, dedicação e vida segundo os ensinamentos do Senhor

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