sábado, 12 de agosto de 2023

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

 

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

Queridos Irmãos e queridas Irmãs, sejam todos bem-vindos!

Amadas famílias, sejam bem-vindas! A Igreja no Brasil inicia hoje a semana Nacional da Família. Este é um tempo especial para reflexão e oração sobre esta comunidade de vida e amor, berço das vocações que é nossa família.

A Palavra de Deus precisa entrar nos nossos lares com sua força transformadora. Ela "é viva, eficaz e mais penetrante que qualquer espada de dois gumes". Por ela, deixemo-nos ser guiados e conduzidos diante dos desafios do tempo presente. Sua força ilumine nossas famílias, comunidades e paróquias para que sejam lugares de vocação. Que a Palavra de Salvação fortaleça os vocacionados ao matrimônio. Da família surgem novas e santas vocações para a vida e a missão da Igreja.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Nossa fé tem por objetivo central uma Pessoa antes que algumas verdades ou dogmas; e esta Pessoa é Cristo: o único que não falha. Jesus, o Filho de Deus, é mais que uma ideia abstrata, mais que uma figura histórica do passado. É o Deus vivo e nosso amigo, o Deus presente e atual vivendo entre nós que nos reunimos no seu nome, salvando o mundo que Deus ama, libertando o ser humano do medo que o escraviza, e guiando com seu Espírito a comunidade de fé, culto e vida que é a Igreja, seu Povo. Hoje, comemoramos o dia dos pais e, abrimos a Semana Nacional da Família, com o tema: “Família, uma luz para a vida em sociedade”. Que nossos pais e nossas famílias apoiem-se sempre mais na bondade e no amor de Deus em todas as horas. (Semana de oração pela vida em família com atenção especial aos pais.).

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, celebrando o Dia do Senhor, enquanto navegamos no mar da vida, agitado pelas forças do mal presentes no mundo, o Senhor Jesus vem ao nosso encontro e em nosso socorro para nos encorajar a enfrentar as tempestades que nos ameaçam. Como Pedro, nos disponhamos a ir também ao encontro do Senhor. Com o olhar fixo em Jesus, caminhemos sobre as águas do mar da vida. Entreguemos nas mãos do Senhor a vida de nossos pais, vivos e falecidos. Que o Senhor que lhes concedeu esta vocação divina, os cubra com sua bênção.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Deus vem ao encontro do homem especialmente nos momentos de necessidade, quando ele o invoca com fé. O Deus dos profetas e de Jesus é aquele que toma a defesa dos pobres e dos fracos, e decepciona as esperanças dos que querem se servir de seu poder. Ele não está nos fenômenos naturais grandiosos e violentos: vento, terremoto, fogo; mas no sopro leve da brisa, como que significando a espiritualidade e a intimidade das manifestações de Deus ao homem.

http://www.npdbrasil.com.br/religiao/rel_hom_gotas0262.htm

19.º Domingo do Tempo Comum

 

- Muitas vezes ouvimos essa exclamação: "Estamos todos no mesmo barco". Às vezes, uma comunidade pequena, ou até mesmo toda a sociedade se encontra diante de um desafio ou um perigo que põe em risco a vida de todos. Neste caso, existe o caminho de todos se juntarem para enfrentar o mal ou ficarem isolados, correndo o risco de afundar. A angústia parece ser o sentimento mais comum diante do futuro. Para os cristãos, o Senhor diz: "Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!" É o Senhor quem nos garante a segurança ao navegarmos em meio aos desafios da vida!

- A nossa querida Igreja, há muito tempo, inclusive no Evangelho, é comparada a um barco, muitas vezes agitado pelas ondas. Existem desafios e problemas próprios de cada tempo dentro e fora da Igreja. Mas ela nunca afunda porque pode contar sempre com a presença permanente de Cristo e do seu Espírito. O Senhor garante uma boa navegação! Contudo, limitados que somos, duvidamos da força e a segurança do Mestre diante das mais violentas tempestades. Por isso somos convidados a professar a fé neste dia e a não termos medo. Os discípulos, quando se certificam que é Cristo que está caminhando sobre as águas e que a tempestade é acalmada, fazem a sua profissão de fé: "Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus". O Evangelho certifica que somente Deus pode caminhar "sobre as ondas do mar", pois Ele está acima das forças do mal, simbolizadas aqui nas águas agitadas do mar.

- Como o apóstolo Pedro, cada discípulo pode ter uma fé ousada e, ao mesmo tempo, vacilante: confiante, ele salta no mar, enfrenta os desafios, busca chegar até seu objetivo; quando vacila, duvida e começa afundar. Neste caso, não podemos deixar o medo prevalecer sobre nossa fé! O contrário é verdade: quando a fé prevalece sobre o medo, cresce nossa confiança e ousadia para anunciar o Evangelho da Salvação. Todos nós enfrentamos algum vacilo na fé. Todavia, a Liturgia de hoje quer nos propor o contrário, ou seja, que sejamos firmes no Senhor que caminha conosco e não nos abandona em meio às tempestades cotidianas. Jesus sempre está conosco, com a sua Igreja e Ele tem o poder de acalmar as tempestades!

- Ainda podemos pensar que os desafios do tempo presente podem ser uma oportunidade para o amadurecimento da fé. Em cada situação vivida com o olhar da fé aprendemos melhor o que significa seguir Jesus na alegria da Ressurreição e no drama da Cruz. É Deus que nos conduz como conduziu Jesus passando por Jerusalém fazendo o bem e conduziu a Igreja ao longo da história. É Deus quem mostra sua bondade e salvação como cantamos no Salmo 84 neste dia. Ele sempre se manifesta e cuida de nós!

- O profeta Elias experimentou a presença de Deus no "murmúrio de uma brisa suave". Ele não está, necessariamente, nas coisas grandiosas ou violentas, mas objetivamente naquilo que representa e traz a paz e a consolação. O desafio cristão é enxergar Deus na simplicidade das Comunidades nascidas da fé do povo, nas periferias do mundo, nos serviços na liturgia da vida nas mais variadas ações que a promovem e resgata. Deus que se manifesta como quer e onde quer, mesmo com força e singeleza, não quer nos amedrontar: "Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!"

- A barca de Jesus, a Igreja continua precisando de homens e mulheres corajosos, para que possa continuar fazendo a travessia do mar da história. Somos chamados a entrar na barca de Jesus! A Igreja é o Povo de Deus a serviço da vida; a Igreja é a Assembleia dos chamados. A evangelização é missão de todos os batizados desde nossas famílias até as estruturas hierárquicas da Igreja. Que este mês das vocações reacenda o nosso desejo de nos tornar mais servidores

 

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/06/13_08_23.pdf

 

02- Segundo Domingo – Vocação Familiar – Dia dos Pais

Neste  domingo  celebramos a  vocação  da família na pessoa do pai. Em  tempos de violência e perda de valores, a valorização da família é essencial para a sociedade  como  um  todo. A família  é chamada por Deus a ser testemunha do amor e da fraternidade, colaboradora da obra da Criação.

O Pai na família é fundamental. Seu papel de educador, em colaboração com a mãe, é um dos pilares da unidade e bem estar familiar cujos frutos são filhos bem formados e conscientes do que significa ser cristão e cidadão. O pai é representante legítimo de Deus perante os filhos e é sua missão conduzi-los nos caminhos de Cristo, da verdade, da justiça e da paz. Cabe aos pais que o amor, compaixão e harmonia reinem no lar.

Tradicionalmente no Brasil, o segundo domingo do mês de agosto é dedicado ao Dia dos Pais – data comercial que se difundiu no país no início do século XX vinda dos Estados Unidos. A comemoração foi criada pelo publicitário Sylvio Bhering no dia 14 de agosto de 1953, dia de São Joaquim – patriarca das famílias.

A Igreja no Brasil estabeleceu agosto como o mês vocacional e o segundo domingo como o dedicado a vocação para a vida e a família, com atenção especial aos pais. A ideia é uma oportunidade de refletir sobre a paternidade na Semana Nacional da Família, que é celebrada de 11 a 17 de agosto.

Celebrar o Dia dos Pais é oportunidade privilegiada para resgatar e destacar a importância da paternidade no contexto social, político, econômico e eclesial em que vivemos. “O exercício da paternidade diz da graça humana de poder participar da paternidade Divina. A partir da fé, Deus é Pai. Deus gera. E a possibilidade do exercício da paternidade diz desta possibilidade de participar, como pai, da geração da vida”, disse.

O dia dedicado a vocação para a vida e a família permite dialogar sobre a importância do papel do pai na Igreja e na sociedade. Além disso, a Semana Nacional da Família é uma oportunidade para vivenciar uma profunda experiência de Jesus e da sua Palavra sobre as relações familiares.

A importância do pai no contexto em que vivemos é fundamental. “Não podemos jamais perder esta dignidade que marca a existência humana. O pai não é só co-gerador de uma vida, ele é, sobretudo, promotor e cuidador da vida sempre junto com a mãe, com o feminino. Celebrar o Dia dos Pais é oportunidade privilegiada para compreendermos e resgatarmos a compreensão desta vocação fundamental para a vida social”.

Este ano, em específico, a Semana Nacional da Família tem como inspiração os pilares das novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2019-2023 e traz como temática “A família, como vai?”, que celebra o jubileu de prata – 25 anos – da Campanha da Fraternidade de 1994.

FonteCNBB

https://pmeninojesus.com.br/segundo-domingo-vocacao-familiar-dia-dos-pais/

 

03- SEMANA VOCACIONAL

54ª Semana Vocacional acontece em sintonia com o Ano Vocacional

Ser vocacionado é ser próximo de Deus, é procurar a cada momento entrar por meio de palavras e ações nas moradas eternas preparadas por Jesus

Escrito por Secretariado Vocacional Redentorista

 

Ao celebrarmos a 54ª Semana Vocacional em sintonia com o 3º Ano Vocacional da Igreja no Brasil, o Secretariado Vocacional Redentorista procurou desenvolver a segunda parte do texto-base com o tema “Vocação é Graça”, e a passagem bíblica do evangelista São Marcos norteará as reflexões: “Jesus chamou e enviou os que Ele mesmo quis” (Mc 3,13-19).

Vocação é chamado, é resposta, é proximidade, é intimidade com o Criador, que chama cada pessoa pelo nome para que, mediante uma escuta atenta da Palavra e nutrida pela Eucaristia, possa entrar cada vez mais na casa, na morada preparada por Jesus. Discernir o chamado não é algo fácil; gera certo desconforto e até um pouco de medo.

O medo de errar na escolha pode até causar um pouco de receio... mas a fé fará com que o vocacionado não deixe as dúvidas e os medos o paralisarem, se colocando a caminho na constante procura de encontrar o sentido e a razão de sua vida, da sua existência.

Colocar-se a caminho, nutrido pela esperança que brota de uma vida de oração, ou seja, de intimidade com o Senhor, fará o vocacionado percorrer o caminho que é o próprio Cristo, fazendo-o presente em suas ações como também nos encontros que realiza com as pessoas que Deus coloca em sua vida.

Em cada encontro, o vocacionado, ou seja, cada batizado, enamorado do Senhor da Messe, permanecendo em sua casa, em seu amor, irá responder com simplicidade e humildade ao chamado de Deus para construir um mundo melhor, mais unido e fraterno, mais justo e solidário, continuando, assim, a realizar a obra de Jesus.

 

Ser vocacionado é ser próximo de Deus, é procurar a cada momento entrar por meio de palavras e ações nas moradas eternas preparadas por Jesus, é colocar-se a caminho mesmo com as dúvidas e os medos, pois tem a esperança e a certeza que do nascer ao pôr do sol o Senhor estará sempre com ele, ajudando-o na caminhada. Ser vocacionado é deixar-se provocar por Deus para desinstalar-se das seguranças aparentes e encontrar o sentido da sua vida, a verdadeira felicidade, que é ser plenamente humano, ou seja, refletir a beleza da luz divina que nos foi dada pela graça do santo batismo.

Por isso, o cristão — vocacionado à santidade — tem a certeza de que todo estado de vida, toda forma de servir ao próximo, seja na prática da solidariedade ou na dedicação de um pouco do seu tempo a cada pessoa que encontrar, o fará caminhar a passos largos no caminho que é Jesus e, assim, viver a santidade. Ao construir o edifício da sua vida sobre a rocha verdadeira que é o próprio Cristo, o batizado demonstra ser uma pedra viva na Igreja, verdadeiramente filho de Deus, sensível a tudo e com todos os que estão a sua volta.

No decorrer desta 54ª Semana Vocacional, que acontecerá de 13 a 20 de agosto do corrente ano, uma parceria entre o Secretariado Vocacional Redentorista, o Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e a Rede Aparecida de Comunicação contará com a participação de inúmeros missionários e formandos redentoristas, de congregações religiosas femininas juntamente com suas formandas e de representantes do clero, dos formandos e do laicato da Arquidiocese de Aparecida.

Agradecemos aos jovens redatores que, prontamente, aceitaram o desafio de elaborar este material em sintonia com o Secretariado Vocacional.

Não é fácil discernir o chamado de Deus. Mas, através de uma íntima relação com Ele, por meio de uma vida de oração, conseguiremos permanecer no caminho que é o próprio Cristo, continuando suas obras e, consequentemente, encontrando a razão e o sentido das nossas vidas, a verdadeira felicidade.

Viva o chamado de Deus!

Acesse A12.com/semanavocacional e fique por dentro de toda programação, baixe o roteiro de reflexões para usar em suas pastorais, comunidades e grupos. 

Interaja e compartilhe esta boa notícia! 

 

Pe. João Paulo de Oliveira Ramos, C.Ss.R.

Secretariado Vocacional Redentorista


https://www.a12.com/redentoristas/vocacional/semana-vocacional/54-semana-vocacional-acontece-em-sintonia-com-o-ano-vocacional

03- Santos Agostinianos:

- Santa Clara da Cruz de Montefalco, Virgem(17/08);

Clara nasceu em Montefalco, região italiana da Úmbria, em 1268. Aos 4 anos, já demonstrava uma profunda inclinação para a oração e a contemplação.

Segunda filha de Damião e Jacobina, com apenas 6 anos, decidiu seguir as pegadas da sua irmã, Joana, que se retirou para viver em oração e penitência em uma clausura, construída pelo pai em uma propriedade da família.
Clara imergiu-se, totalmente, no estilo de vida do eremitério; as orações, penitências, sacrifícios e mortificações tornaram-se para ela o caminho para se conformar com a Paixão de Cristo.


Com a entrada de Clara, começou a aumentar o número de postulantes. Então, Joana, superiora do pequeno claustro, resolveu ampliar o local. Contando ainda com a ajuda do pai, em 1290, obteve a permissão do Bispo de Espoleto, Dom Gerardo Artesino, para transformá-lo em mosteiro, que foi chamado "Mosteiro da Cruz". Às religiosas foi imposta a observância da Regra de Santo Agostinho.
No ano seguinte, Joana faleceu e foi sucedida por Clara, que tinha vinte e três anos.

Abadessa sábia e defensora “fidei”

Clara aceitou o cargo, contra a sua vontade, considerando-se indigna. Ao invés, como abadessa deu novo impulso à comunidade religiosa: organizou melhor a vida comunitária, propondo o trabalho manual a todas as Irmãs, mas deixou ampla liberdade para as mais inclinadas à oração. Cuidou de todas, amorosamente, instruindo-as, corrigindo-as e dando atenção especial às necessidades de cada uma.
Imergiu, assim, uma mulher de uma firmeza iluminada. Aproximavam-se da grade do seu locutório pobres e necessitados, aos quais sempre estava pronta para dar algo para comer ou uma palavra de conforto; para os mais cultos, sacerdotes e alto clero, foi uma conselheira sábia, capaz de ler os corações dos outros e de prever os acontecimentos. Fez tudo isso apesar de uma dura provação de aridez espiritual, que a acompanhou por 11 anos.


Bem antes da morte da sua irmã, passou por um estado interior de deserto e de silêncio de Deus. Santa Clara sofreu até 1299.

"Tenho Jesus no meu coração"

No início de 1294, no jardim do mosteiro, Cristo apareceu-lhe como peregrino e sofredor com a cruz, dirigindo-se a ela com estas palavras: "Procuro um lugar sólido, onde possa plantar a cruz; e vejo aqui o lugar apropriado para plantá-la". Este lugar era o coração de Clara, que, desde então, sempre repetiu: "O meu Jesus está dentro do meu coração".


Segundo a tradição, Cristo, o viajante, ter-lhe-ia dado o seu bastão, o qual, tendo sido plantado, tornou-se uma árvore, que ainda hoje é viçosa. A “árvore de Santa Clara” ou o “Melia Azedarach”, originário do Himalaia, produz bagos lenhosos usados, há séculos, para fazer rosários.


No início de 1300, Clara adoeceu e, em julho de 1308, foi obrigada a ficar de cama, passando seus dias em êxtase e em contemplação. No entanto, enquanto se preparava para seu encontro com Deus, aconselhava as monjas a serem humildes, obedientes, pacientes e unidas na caridade.
No dia 17 de agosto, pediu para ser levada à igreja, que havia construído no mosteiro, onde, com 40 anos, exalou seu último respiro.
As Irmãs decidiram conservar seu corpo; seus órgãos foram extraídos e, com grande surpresa, em seu coração foram descobertos os sinais da Paixão de Cristo.
Berengário de Donadio de Santo Africano, biógrafo de Clara, escreveu: "Havia... dentro do coração... em forma de nervos rígidos de carne, de um lado, a cruz, três cravos, a esponja e a cana; do outro, o pilar, o chicote... e a coroa. No saco de fel... havia três pedras redondas, todas iguais, que, provavelmente, representavam a Trindade".
A fama de santidade de Clara difundiu-se rapidamente e vários milagres foram documentados pela sua intercessão. Seu corpo incorrupto e as relíquias encontram-se, ainda hoje, em Montefalco, na nova igreja, ao lado do mosteiro agostiniano.
A história de Santa Clara é recordada pelos esplendidos afrescos, na Capela de Santa Cruz, e a igrejinha primitiva da comunidade religiosa, onde a Santa passou as últimas horas da sua vida na terrena.

https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia/08/17/s--clara-da-cruz--de-montefalco--abadessa-agostiniana.html

- Santo Ezequiel Moreno y Diaz (19/08);

Ezequiel Moreno y Diaz nasceu no dia 9 de abril de 1848, em Alfaro Terazona, Espanha. Seus pais, honrados e piedosos, deram aos cinco filhos uma educação cristã. Ezequiel percebeu desde criança a chamada de Deus à vida religiosa e missionária.

Seguindo o exemplo do seu irmão mais velho, Eustáquio, em 1864 vestiu o hábito religioso no Convento dos agostinianos recoletos de Monteagudo, em Navarra. Tomou o nome de frei Ezequiel de Nossa Senhora do Rosário quando emitiu os votos solenes em 1866. Três anos depois, foi enviado para as Ilhas Filipinas, onde permaneceu por quinze anos, ganhando notoriedade pela integridade do seu apostolado missionário.

Em 1885, Ezequiel Moreno foi nomeado superior do Convento de Monteagudo, retornando para a Espanha. Após três anos, quando terminou o seu mandato, os irmãos da Colômbia pediram ajuda à Espanha e ele se ofereceu como voluntário. Nomeado superior da expedição de sete missionários, em 1888, partiu da Espanha em direção à Colômbia.



Antes de tudo, restabeleceu a observância das Regras religiosas nas comunidades da Ordem. Depois, trabalhou para a reativação das missões de Los Llanos de Casanare, exercida, anteriormente, pelos agostinianos recoletos.

Com cartas exaltando a necessidade e o valor das missões, despertava o entusiasmo do governo e das autoridades eclesiásticas, além de estimular o ânimo dos religiosos.

Ezequiel Moreno foi consagrado bispo de Pinara e vigário apostólico de Casanare em 1894. Pretendia acabar ali os seus dias, porém Deus o tinha destinado para uma tarefa mais árdua e delicada. Um ano depois, foi nomeado bispo de Pasto. O novo ministério foi seu verdadeiro calvário, sendo submetido à humilhações, menosprezo, calúnias, perseguições. Chegou, em algumas circunstâncias, a experimentar momentos de abandono por parte dos seus irmãos do clero.

Assim, para pôr um fim às polêmicas existentes, em 1898 foi para Roma apresentar sua renúncia ao papa Leão XIII, que não aceitou. Teve, então, de retornar à sua sede episcopal, onde, além dos novos ataques pessoais, esperavam-no as aflições da sangrenta guerra civil que se desencadeara.

Adoeceu em 1905, passando por um rápido e sofrido final, acometido por um câncer agressivo no nariz, depois de duas operações sem êxito feitas na Espanha. Morreu no dia 19 de agosto de 1906, na sua cela do Convento de Monteagudo, sendo sepultado na igreja de Nossa Senhora do Caminho, desse convento.

A fama de sua santidade difundiu-se entre os cristãos, sobretudo nos da Colômbia. Muitas curas, especialmente de câncer, foram atribuídas à sua intercessão, sendo beatificado em 1975. O anúncio de sua canonização foi feito pelo papa João Paulo II em 1992, na cidade de São Domingos, quando apresentou santo Ezequiel Moreno y Diaz ao mundo como exemplo de missionário e pastor, na festa do V Centenário da Evangelização da América
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*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

 

https://arquisp.org.br/liturgia/santo-do-dia/santo-ezequiel-moreno-y-diaz

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