OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA.
Celebramos
a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora. Maria acolhe o Verbo de Deus em sua
vida, dedicando-a inteiramente ao projeto de salvação. O que Deus começou em
Maria, na encarnação de Jesus, culmina na Assunção, para que fosse conformada
ao Cristo Ressuscitado. Olhemos na Virgem Santíssima o que o Pai espera
realizar em todos nós! Iniciemos nossa celebração, com alegria e exultação em
louvor à Filha de Sião.
Hoje, celebramos a solenidade da Assunção de
Nossa Senhora. Como em Maria, o Senhor faz maravilhas por seu povo.
É
a Trindade Santa que nos reúne em seu amor! Hoje, de maneira especial, somos
convidados a nos aproximarmos do Deus da vida que escolhe ficar do lado dos
pobres e excluídos quando elegeu Maria para a Mãe do Salvador. Sua Assunção nos
aponta o Filho Jesus como centro de sua vida e de nossa história. A Assunção de
Maria deve ser para nós o desejo constante de vivermos as alegrias do Céu.
Nesta Solenidade, rendemos graças pelos Religiosos e Consagrados Seculares.
Homens e mulheres que disseram 'sim' e se uniram ao Senhor pela Vida
Consagrada.
Sejam bem-vindos
amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO
DOMINICAL PULSANDINHO: A solenidade de hoje, é um momento de
alegria e de louvor pela Salvação que Deus, concretamente, realiza em Maria, nossa
Mãe. Damos graças a Deus porque pela Ressurreição de Jesus, a nossa humanidade,
na pessoa da Virgem Maria, já se encontra em Deus e, ao mesmo tempo, garante
que cada um de nós poderá participar desse mesmo destino. Há uma mensagem muito
clara na atual solenidade litúrgica: não nascemos para a terra, para
finalizarmos na poeira, mas para viver na eternidade. A Assunção de Maria
indica, portanto, o nosso destino; mostra que a nossa vida está destinada a
participar da glória e da santidade de Deus. Hoje, como que antecipadamente,
podemos cantar que o Senhor “fez em nós maravilhas”, porque ele mesmo nos
destina a viver na eternidade. Hoje, celebramos a vocação religiosa. Como o Pai
chamou Maria para gerar seu Filho Jesus, assim ele chama homens e mulheres para
servirem nos mais diferentes lugares e setores da vida humana levando sua
Palavra. Nesta semana da vida consagrada, rezemos por todos os nossos
religiosos.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO
DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, hoje a Igreja
enche-se de júbilo para celebrar a Solenidade da Assunção da Mãe do Senhor.
Nela realiza-se plenamente o mistério pascal do seu Filho, pois “cheia de
graça”, quis o Pai associá-la à ressurreição de Jesus. Hoje, Ma- ria é espelho
da Igreja que, como Ela, caminha para o Reino definitivo e para sua
glorificação. No céu, Maria agora é intercessora que acompanha com solicitude
materna seus filhos e filhas. Ao recordarmos hoje também a Vida consagrada,
olhemos para Maria como modelo de consagração sem reservas ao projeto de Deus
em sua vida. Ao Pai, que enfeitou Maria com as mais belas jóias da Graça.
INTRODUÇÃO DO
WEBMASTER: O dogma da Assunção foi
definido no ano de 1950, durante o Pontificado de Pio XII. Ignoramos se, como e
quando se deu a morte de Maria, desde muito cedo festejada como
"dormição". É uma solenidade que, correspondendo ao natal (morte) dos
outros santos, é considerada a festa principal da Virgem. O dia 15 de agosto
lembra provavelmente a dedicação de uma grande igreja a Maria, em Jerusalém. A
Igreja celebra hoje em Nossa Senhora a realização do Mistério Pascal. Sendo
Maria a "cheia de graça", sem sombra alguma de pecado, quis o Pai
associá-la à ressurreição de Jesus.
http://www.npdbrasil.com.br/religiao/rel_hom_gotas0193.htm#msg01
01-
LITURGIA DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
-
A primeira leitura, do livro do
Apocalipse, nos apresenta sinais que devem ser contemplados, iluminando a vida
de todos nós cristãos. O texto nos fala da abertura do templo que está no céu e
pelo aparecimento da arca da Aliança. O templo e a arca são sinais de que Deus
se comunica com a humanidade e está muito perto dela. Os relâmpagos, trovões e
terremotos indicam que Deus quer revelar à comunidade algo de grande
importância.
-
O sinal grandioso que aparece no céu - lugar de Deus - é uma mulher, uma
esposa-mãe. Ela tem como manto o sol, sinal da proteção de Deus, e tem a lua
debaixo dos pés, isto é, já possui a eternidade de Deus. Também, ela tem na
cabeça uma coroa, ou seja, é vitoriosa, de doze estrelas, que representam as
doze tribos de Israel e os doze apóstolos. No apocalipse, a roupa é a
identidade da pessoa. Sol, lua, estrelas são elementos que indicam o quanto a
"mulher" está ligada e identificada com Deus. Quem é esta mulher? Em
primeiro lugar, Eva, a mãe da humanidade; é o povo de Deus do Antigo Testamento,
chamado a fazer a experiência do Deus que liberta. Também, é Maria que dá à luz
o Cristo. Mas, sobretudo, são as comunidades, de ontem e de hoje, chamadas a
enfrentar os dragões da desigualdade, da injustiça e do poder que escravizam,
para "darem à luz" ao Cristo vivo e permitir que Ele seja o centro de
suas vidas e motivo de alegria e esperança para todos.
- Na segunda
leitura, Paulo se dirige aos coríntios, lembrando de onde vem nossa
esperança: Cristo é primícia dos que adormeceram, isto é, Cristo é o primeiro
fruto de ressurreição. Ele venceu a morte para sempre, nos dando a certeza de
que a vida tem a vitória e a palavra final. Portanto, os mortos ressuscitarão
também com o Cristo. Então, Paulo coloca de um lado, Adão, por quem nos veio o
pecado e a morte. De outro lado, Jesus, que com sua morte e ressurreição, dá
gratuitamente, a vida a todos nós! Em sua morte e ressurreição, Jesus Cristo
nos associou a si mesmo e à sua vida em plenitude.
-
No Evangelho, Lucas nos leva a
contemplar a Trindade que se revela aos pobres. Ao declarar-se
"serva" do Senhor, Maria concebe Jesus e, como sinal de seu serviço,
dirige-se, apressadamente, à casa de sua prima Isabel. Acontece, então, o
encontro dessas duas mulheres agraciadas com o dom da fecundidade e da vida e o
encontro de duas crianças, o Precursor e o Messias, ambos sob o sopro do
Espírito Santo. - O Pai havia revelado a Maria o dom feito a Isabel,
marginalizada porque era estéril; o Espírito revela a Isabel que Maria, a serva
do Pai, se tornou mãe do Senhor. Assim, a Trindade entra na casa dos pobres e
humilhados que esperam a libertação.
- Poderíamos também dizer que Maria é a Arca
de Nova Aliança, por ser ela a mãe do menino Deus. Mas o elogio de Isabel vai
muito além da maternidade física de Maria. A grande bem-aventurança (graça) de
Maria é ter acreditado que as coisas ditas pelo Senhor iriam cumprir-se. Por
isso, Maria é modelo de discípula(o), por causa de sua atenção e adesão
absolutas à Palavra de Deus. Diante da experiência que faz na casa de Isabel,
Maria canta as maravilhas de um Deus que escolhe ficar ao lado dos pequeninos.
Ela se faz porta-voz dos oprimidos, pobres, aflitos, viúvas e órfãos, de todos
aqueles que esperavam a libertação e nunca perderam as esperanças no Deus que
conduz a nossa história.
https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/06/20_08_23.pdf
02- Terceiro Domingo – Vocação à Vida Consagrada
| Wilmer Moyetones| Numa sociedade midiática, líquida,
light e sempre indo com muita rapidez, no que se refere à questão de ser
religioso hoje, talvez alguém possa dizer que já saímos de moda, ou que não
somos necessários nesta sociedade. Porém, o religioso ou, em geral, a vida
religiosa em todos os momentos da história soube responder às necessidades do
mundo desde o seu aspecto religioso. Por isso, ontem, hoje e sempre não haverá
de faltar o religioso que consagre a sua vida para o bem da humanidade. Deus em
todo momento se valeu destes homens e mulheres que, através de um
discernimento, respondam aos sinais dos tempos num determinado momento e
cultura concreta.
A pergunta que um jovem pode fazer hoje é: Vale a
pena ser religioso? Ou que sentido faz consagrar-se a Deus na castidade,
pobreza e obediência? Essas e muitas outras perguntas que os jovens nos fazem
hoje. Certamente alguns nos olham com admiração, mas também se manifesta: esse
estilo de vida não é para mim. Também há quem veja esta nossa vida como uma
perda de tempo.
Diante dessas realidades e indagações, diremos
primeiro aos jovens de hoje que vale a pena consagrar-se a Deus; que nossa
opção não é perda de tempo; que o nosso modo de viver nada mais é do que
comprometer a nossa vida com este propósito: somos religiosos, porque
enfatizamos o substantivo “vida”, e não o adjetivo “religioso”. Preferimos uma
vida religiosa capaz de sempre responder e dar vida em todo lugar onde a morte
parece prevalecer. Na verdade, onde há um religioso, há vida. Onde existe uma
comunidade de homens e mulheres consagrados, surge a vida, novas coisas surgem.
E não porque sejamos especiais ou super-heróis, mas porque sendo pessoas
frágeis e pecadoras, fomos chamados por Deus a responder de uma maneira
específica, em uma sociedade específica e em um momento preciso, arriscando
nossas vidas pelos outros. Este é o sentido da nossa dedicação como religiosos:
dar a vida para gerar vida onde Deus te colocou.
Com o poder do Espírito, nós religiosos aprendemos
a existir e encontramos novas maneiras que realmente ajudam a existir,
proporcionando novas vidas. Nosso ser religioso não se mede em número, nem se
distingue pelo hábito, nem pelas obras sociais que desenvolvemos, mas pelo
processo de vitalidade. É como uma forma alegre de amor expresso nos irmãos.
Todos os consagrados são chamados a ser mestres da sabedoria do coração.
Também nos lugares onde nos encontramos, aí
encontramos Deus. Por outro lado, Nossa vida de seguimento de Jesus não é uma
decisão tomada apenas no momento da profissão, mas tem sido uma escolha de cada
dia. Jesus, de fato, não é encontrado virtualmente, mas é descoberto na vida,
nos momentos de cada dia. Por isso, devemos recebê-lo todos os dias; ele tem
que ocupar o centro de nossa vida. Recordemos as palavras do Papa Francisco: “O
Deus da vida deve ser encontrado todos os dias da nossa existência; não de vez
em quando, mas todos os dias ”.
Por fim, posso apenas encorajar os jovens a não
terem medo de dedicar suas vidas ao serviço do evangelho. Vale muito a pena ser
religioso, pois somos geradores de vida. Nossa única opção é a vida, porque o
dono da vida é aquele que nos chamou a ser propagadores da vida de Deus entre
nós. Estamos imersos em uma cultura que São João Paulo II chamou de cultura da
morte. Em meio a esta cultura, Deus te chama para que sejamos jovens
comprometidos com a vida, a justiça, a paz, o amor…; para que depositemos na
vida esse espírito das bem-aventuranças que são a herança que temos recebido de
Jesus, que nos convida a ser continuadores de sua missão neste momento da
história.
Com o propósito de animar todos os jovens de hoje,
desejo recordar as palavras com que Bento XVI concluiu seu primeiro discurso
como Papa: “Não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada e dá tudo. Quem se
entrega a ele recebe cem por um. Sim, abram, abram bem as portas para Cristo, e
vocês encontraram a verdadeira vida.
Fonte: Site Inquietar.com
https://recoletosstv.org/2021/02/02/a-vida-religiosa-vale-a-pena/
03- Santos agostinianos: 26/08- Santos
Liberato, Bonifácio e comp. Mártires.
Agostinho fundou
diversos mosteiros no norte da África, onde numerosos seguidores dos ideais
agostinianos da comunidade de vida monástica viveram. Depois de somente 34 anos
da morte do Bispo de Hipona, a vida dos seguidores de Agostinho mudaria
bruscamente. As invasões na África romana – em primeiro lugar dos vândalos e
depois dos árabes -, destruíram as fundações monásticas agostinianas.
Em 484, no sétimo ano
de seu reinado, Hunerico, o rei vândalo, publicou um edito ordenando a
dissolução de todos os mosteiros católicos na região sob seu domínio e que os
monges e monjas fossem entregues aos mouros.
Os sete membros do
mosteiro de Gafsa, na Tunísia, foram capturados, levados a força para Cartago
por causa da recusa em renunciar sua fé e se converter ao Arianismo.
Primeiro lhes foi
oferecido recompensa se eles abandonassem Cristo e o modo de vida agostinana.
Como eles não arredaram pé, foram jogados na prisão. Enfrentando as provações,
forma martirizados em Cartago, dando grande exemplo de fortaleza na fé e de
unidade fraterna.
Como eles
permaneceram constantes em sua crença, foram acorrentados e jogados na
masmorra. No início, cristãos fiéis pagavam propina aos guardas e os visitavam
dia e noite para deles receberem instrução e encorajamento em seus próprios
sofrimentos pela fé.
Finalmente decidiram
que eles seriam colocados em um navio velho e queimados no mar. O marcha até o
mar foi de alegria, dificilmente diminuída pelos insultos dos arianos que
estavam ao longo do caminho que faziam.
Eles pediam com ardor
ao mais jovem, Máximo, que abandonasse seus companheiros. Sua resposta foi
firme:
“Ninguém vai
separar-me do meu santo pai Liberato, ou dos meus irmãos que me viram crescer
no mosteiro. Eu aprendi com eles como viver no temor de Deus. Eu desejo
partilhar o sofrimento com eles porque eu espero participar da glória que está
para chegar. Vocês acham que podem me desviar do meu caminho porque eu sou
jovem. O Senhor tem a intenção de nos reunir a nós sete; ele irá coroar a todos
nós com o martírio”.
O navio foi colocado
para velejar sem rumo e ateado fogo diversas vezes, mas o fogo não começava.
Hunerico então ordenou que os monges fossem trazidos para a praia e golpeados
até a morte com os remos.
Eles morreram por Cristo,
unidos em sua fé e fraternidade agostiniana. Era 2 de julho de 484. Embora seus
corpos fossem jogados no mar, foram resgatados pelos fiéis e enterrados no
mosteiro de Biguá, próximo à Basílicade Celerino.
A celebração do
ofício foi concedida à Ordem em 6 de junho de 1671.
Da
Paixão dos Sete Monges
Transcorria o sétimo
ano do cruel rei Hunerico. Primeiro tinha dispersado a multidão, grande e
numerosa, de sacerdotes e ministros para o desterro em regiões longínquas.
Depois de certo tempo, mandou que os mosteiro de homens e mulheres fossem
entregues com seus moradores aos gentios, isto é, os mouros.
Foi então que foram
presos sete irmãos que viviam num mosteiro, como exige a concórdia a serviço do
Senhor, pois é bom e agradável habitarem os irmãos em união. Eram eles: o
diácono Bonifácio, o subdiácono Servo, o subdiácono Rústico, o abade Liberato,
e os monges Rogato, Sétimo e Máximo. Eram sete como os irmãos Macabeus. A única
e santa mãe, a Igreja Católica os gerara e dera à luz da fonte eterna no território
da cidade de Gafsa, e que fora presidida pelo santo sacerdote Vindemial,
egrégio e fiel bispo de Cristo.
Conduzidos à cidade
de Cartago, a serpente quis enganá-los com sedutoras lisonjas, prometendo-lhes
honras perecedouras. Tudo foi rechaçado pelos soldados de Deus, como se fora
uma peste, clamando a uma só voz: “Um só Senhor, uma só fé, um só batismo.
Guardai o que prometeis. Haveis de perecer com vossas riquezas. Quanto a nós,
ninguém poderá apagar de nossas frontes o sinal que o Criador, no batismo, dignou-se
gravar como propriedade da Santíssima Trindade”.
Não era preciso mais.
Fortalecidos divinamente com esta instância, ordenou-se que fossem entregues à
guarda da prisão, e desta forma, presos em correntes, com grande crueldade
foram lançados em antros escuros, onde não pudessem ser socorridos por nenhuma
forma de piedade.
O povo da cidade,
porém, sempre fiel ao Senhor, conseguiu infiltrar-se entre os carcereiros, e
visitava os mártires e eles fortaleciam os fiéis com sua doutrina e virtude.
Isto chegou aos ouvidos do tirano, que, enfurecido, mandou que fossem
submetidos a inauditos suplícios e carregados com as mais pesadas cadeias.
Ordenou também que se enchesse um barco com feixes de linha seca e que, após
amarrar os sete aos feixes dentro do barco, fossem queimados longe da praia.
Os autores daqueles
tormentos tentaram afastar do grupo dos santos, com muito empenho, a um deles,
chamado Máximo, e que era o mais jovem, dizendo-lhe: “Jovem, por que queres
morrer? Abandona-os. Estão loucos. Ouve nosso conselho e encontrarás remédio
para tua vida e viverás no palácio do nosso grande rei. Então ele, tão jovem
mas tão amadurecido, exclamou:
“Ninguém me separará
do meu amado pai Liberato e de meus irmãos, que me criaram no mosteiro. Com
eles vivi no temor de Deus; desejo partilhar os sofrimentos para também
partilhar a futura glória. Não penseis que podeis me enganar por causa da minha
juventude”.
Os sete foram
reunidos pelo Senhor e os sete serão por ele coroados com o mesmo
martírio. Após atear fogo à lenha, foram golpeados com os remos até à
morte.
Os veneráveis restos
dos santos foram sepultados, ao som de cânticos solenes, no mosteiro de Bígua,
junto à basílica chamada Celerina. (CSEL 7,108-114).
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