X-ATUALIDADE
Católicos da Espanha, sob governo socialista, precisam lutar pelo direito de
rezar na rua
Governo Sánchez cerceia
direitos básicos, como o de ir e vir, o de expressão e o de religião, em nome
de alegados direitos que não existem, como o de exterminar livremente bebês em
suas fases iniciais de desenvolvimento
Em
abril de 2022, a coligação social-comunista que hoje governa a Espanha sob a
presidência de Pedro Sánchez aprovou uma mudança no Código Penal do país para
intimidar quem reza o terço e e oferece apoio às gestantes nas proximidades dos
negócios de aborto. As penas previstas são de três meses a um ano de cadeia
para quem for julgado culpado de "dificultar o exercício do direito à
interrupção voluntária da gravidez ou de assediar uma mulher através de atos
irritantes, ofensivos, intimidantes ou coercivos que ponham em causa a sua
liberdade".
Em
resumo: o governo Sánchez cerceia direitos básicos, como o de ir e vir, o de
expressão e o de religião, em nome de alegados direitos que não existem, como o
de exterminar livremente bebês em suas fases iniciais de desenvolvimento. Aberrações
ideológicas idênticas também são perpetradas em outros países, como o Reino
Unido, onde cidadãos têm sido presos até mesmo por "supostamente estarem
rezando", em silêncio (!), nas proximidades de negócios da indústria do
aborto.
Entre os
alvos da mudança na lei espanhola estão a iniciativa 40 Dias pela Vida, que
realiza campanhas de oração perto de clínicas de aborto, e os grupos de
voluntários que oferecem ajuda às mulheres em situação de risco de aborto nas
proximidades desses mesmos centros.
Como reação
aos abusos ideológicos do governo de esquerda, cidadãos espanhóis lançaram
iniciativas como a plataforma "Rezar não é crime".
Entrevistado
pela agência de notícias Europa Press sobre uma ampla gama de assuntos, o
bispo dom Francisco César García Magán, auxiliar de Toledo e porta-voz da
Conferência Episcopal Espanhola (CEE), defendeu o direito dos fiéis de rezarem
na rua:
"Não só
temos o direito de rezar aqui, em casa ou na igreja, desde que, obviamente, de
modo pacífico e sem atacar ninguém e sem que ninguém nos ataque, mas também
temos o direito de rezar em praça pública, respeitando as normas
administrativas".
Católicos
têm se reunido para rezar em público diante do Santuário da Imaculada
Conceição, em Madri, desde o dia 12 de novembro, como parte dos protestos
contra o governo socialista. No final do mesmo mês, o governo de Madri tentou
impedir a manifestação alegando que a comunicação sobre a concentração não
cumpria os requisitos de urgência previstos pela legislação, mas a presença de
fiéis tem sido ininterrupta mesmo assim. No dia 8 de dezembro, festa da
Imaculada Conceição, que é padroeira da Espanha, católicos se reuniram para
rezar em mais de cem locais.
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