HISTÓRIAS INSPIRADORAS
1- Mulher encontra bebê abandonado e com terço no pescoço
Mais uma história que só teve um final feliz graças à
intercessão de Nossa Senhora
Esta
incrível aconteceu em um dia de agosto de 2021, na subdivisão de Montclare,
localizada nos subúrbios de Chicago. No final da manhã, uma mulher, que
deseja permanecer anônima, saiu para caminhar e se aproximou de uma casa onde
existiam itens volumosos perto da lixeira, incluindo uma pequena cômoda que bem
poderia interessá-la. Para ter certeza, ela quis verificar o estado do
móvel e começou a abrir as três gavetas dele. Em uma delas encontrou um
recém-nascido todo sujo e com um terço no pescoço.
“Fiz
cócegas nele para ver se ele se mexia”, testemunhou a mulher, que se diz mãe e
avó. “É um milagre eu ter chegado lá e todos os serviços de resgate também
terem chegado a tempo. Enquanto esperava por eles, eu tremia de
nervosismo”, diz ela, acrescentando que todo aquele tempo de espera ela passou
rezando.
Sem preocupações com a
criança
Os
médicos, que chegaram rapidamente ao local, estimaram a idade do bebê em menos
de uma semana. A princípio, houve preocupação com a condição de saúde
dele, pois o rosto do menino estava coberto de vômito. Entretanto, em um exame
mais detalhado, eles disseram que o bebê era saudável e não corria risco de
morrer. O recém-nascido foi levado para o hospital infantil da cidade.
Enquanto
isso, os policiais, que abriram uma investigação, disseram que o bebê teve
muita sorte, pois foi encontrado antes que a cômoda fosse levada pelo caminhão
de lixo.
O terço,
sem dúvida, protegeu o bebê. Vamos pedir que Maria continue a olhar para
esta criança!
https://pt.aleteia.org/2023/01/25/mulher-encontra-bebe-abandonado-e-com-terco-no-pescoco/
2- Abandonado em aeroporto quando
bebê, homem encontra sua família 33 anos depois
Apesar das inúmeras dificuldades, Steven nunca desistiu de
procurar seus pais biológicos. Veja como ele conseguiu
Steven
não sabe o dia exato de seu nascimento e nem o local, mas uma data em
particular marca sua história. No dia 10 de abril de 1986 ele foi encontrado
num dos banheiros femininos do terminal sul do aeroporto de Gatwick, em
Londres, no Reino Unido.
Na época, a história do abandono de um bebê com pouquíssimos dias de vida
repercutiu na imprensa e comoveu o país, mas nunca apareceram pistas sobre o
paradeiro de seus pais. O menino foi enviado a um orfanato e, aos três anos,
adotado por John e Sandra Hydes. Ele então ganhou o nome de Steven Gary Hyde e
passou a viver num lar amoroso ao lado de três irmãs adotivas.
Quando atingiu a maioridade, Steven decidiu que havia chegado a hora de
encontrar seus verdadeiros pais a partir de uma campanha na internet. Ao longo
dos últimos 15 anos, sua procura foi tema de inúmeras reportagens e
documentários e, inclusive, o tema central de “The Gatwick Baby: Abandoned at Birth” (O bebê de Gatwick: abandonado no
nascimento), especial produzido em 2010 pela BBC, principal emissora de TV
britânica.
Mesmo com toda divulgação, nenhuma nova evidência sobre seus familiares foi
encontrada. Enquanto procurava pela verdadeira família, Steven se casou e teve
um casal de filhos. Mas nunca deixou de fazer postagens em suas redes sociais
usando fotos do dia em que foi encontrado e reproduções de reportagens de
jornais da época pedindo às pessoas que as compartilhassem. Em uma delas
ele fez o seguinte apelo:
“Eu tinha 10 dias
quando fui encontrado e acredito que alguém pode me reconhecer. É difícil não
saber de onde venho, com quem pareço, tem aquela peça faltando na minha vida
que eu preciso saber. Eu tenho uma família maravilhosa e sempre terei, mas há
aquele pedaço que falta em mim do qual eu nada sei a respeito”.
No dia 11 de maio de 2019, porém, sua busca finalmente chegou ao fim. Em
mensagem compartilhada na mesma data ele escreveu que, com a ajuda de
genealogistas profissionais, finalmente havia encontrado sua família biológica.
A postagem dizia que sua mãe já havia falecido e ele ainda sabia outros
detalhes, já o pai e os irmãos nunca souberam de sua existência.
Mesmo com o fato triste relacionado à mãe, a mensagem de Steven tinha tom de
agradecimento. No texto, ele também disse acreditar que os avanços científicos
alcançados com os testes de DNA irão coibir novos casos de bebês abandonados.
“Como podem imaginar,
este é um assunto muito delicado para todos os envolvidos e muito novo para
todos nós, mas eu queria aproveitar a oportunidade e agradecer a todos pelo
constante apoio ao longo dos anos. O trabalho que os genealogistas fazem é
incrível. Há anos eles trabalham tanto e é graças a eles que estão resolvendo
casos como o meu. Mais pessoas estão testando seu DNA todos os dias e espero
que minha história possam ajudar a aumentar a conscientização e impedir que outros
bebês sejam abandonados. Obrigado a todos aqueles que estiveram envolvidos e
ajudaram nessa minha busca”,
escreveu o rapaz.
3-
Quando um Papa nos deixa uma tarefa
para cumprir
"Jornalistas temos muitos. Jornalistas
católicos, não"
Jaime
Septién é colaborador de Aleteia em espanhol e
diretor do jornal mexicano El Observador. Eis a sua recordação sobre uma bela
experiência vivida com o Papa Bento XVI:
Haverá
centenas de milhares de testemunhos de quem conheceu, visitou, leu ou estudou a
vida e a obra do Papa Bento XVI. Para mim, há um que, pela graça de Deus, pude
viver em primeira pessoa.
Era
12 de setembro de 2005. Ele tinha sido eleito havia poucos meses e estava recebendo
a visita dos bispos mexicanos. Fui a Castel Gandolfo com
o arcebispo emérito de San Luis Potosí, dom Arturo Szymanski. Estavam conosco o
então reitor do Colégio Mexicano, padre Francisco Ramírez, e o administrador do
colégio.
Todos
os detalhes do encontro ficaram gravados na minha memória. A beleza da paisagem
na região da residência de verão dos Papas, as visitas, os quartos onde nos
alojaram. De repente, a porta se abriu.
Bento
XVI nos recebeu com um sorriso luminoso. O arcebispo dom Arturo lhe recordou a
experiência conjunta no Concílio Vaticano II. O padre Francisco, hoje reitor
geral da Univa, falou do Colégio Mexicano e eu falei do jornal El Observador.
Aliás, foi dom Arturo quem falou do jornal, que ele tanto amava, e de mim, que
o dirigia.
Com
refinada gentileza e um olhar tão claro quanto o céu do lago Albano, que
vislumbrávamos por trás das cortinas da sala de recepção, Bento abençoou o
jornal e o jornalista. Então me disse:
“Jornalistas temos muitos. Jornalistas
católicos, não. Eu te peço que continues fazendo esse jornalismo para o bem da
Igreja”.
Consegui
balbuciar que aquilo não era um conselho, e sim um projeto de vida. E tenho
procurado cumpri-lo até hoje, apesar das enormes dificuldades internas e
externas que o jornalismo católico enfrenta no mundo todo e no México em
particular.
Saímos
exultantes de Castel Gandolfo. E fomos comer em Rocca di Papa, uma cidadezinha
do outro lado do lago Albano.
Na
manhã seguinte, já na Casa Santa Marta, onde uma parte da delegação mexicana
estava hospedada, o segundo secretário do Papa Bento, o maltês Alfred Xureb, se
aproximou de mim e me disse que o Papa nem sempre, ou melhor, nunca dizia o
tinha me dito.
Eu
lhe agradeci. E disse a ele, com mais serenidade do que na véspera, que iria
envelhecer cumprindo a tarefa que o Papa tinha me dado. Nela prossigo,
acolhendo a sua morte como acolho com infinita gratidão aquele que me deu uma missão
no coração da Igreja.
https://pt.aleteia.org/2023/01/09/quando-um-papa-nos-deixa-uma-tarefa-para-cumprir/
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