III-
Liturgia do 16.º
Domingo do Tempo Comum– Ano B
- A liturgia desse domingo nos
apresenta qual deve ser a verdadeira imagem de um pastor. O pastor é um guia que ama, capaz de defender seu rebanho contra todos
os perigos. Entre a promessa (Antigo Testamento) e o cumprimento (Novo
Testamento) vemos uma relação entre a ação de muitos falsos pastores e a de
Jesus que é o pastor por excelência.
- O
Evangelho de hoje nos mostra uma cena simples, mas bem sugestiva. Jesus convida
seus discípulos a se retirar para "um lugar deserto" e para oração.
O deserto, em muitas páginas da Sagrada Escritura, é apresentado como o local
onde Deus fala ao seu povo. Com isto, Jesus também ensina aos seus discípulos
sobre a necessidade de fazer um equilíbrio entre a ação e a contemplação; ao
lado do trabalho missionário, é indispensável o recolhimento e a oração.
Estamos vivendo o Ano da Oração em preparação para o Jubileu de 2025. Esta é
uma oportunidade que a Igreja nos oferece para fortalecer ainda mais a nossa
vida de oração.
- Diante
da multidão desorientada, Jesus sente uma profunda compaixão, pois estava
diante das "ovelhas sem pastor" (v. 34), um sinal da sua
preocupação e do seu amor para com todos. Deus revela a sua sensibilidade e
manifesta a sua solidariedade para com aqueles que necessitam da sua atenção.
Esta comoção de Jesus nos convida também a imitá-lo diante das necessidades dos
outros.
- Hoje a Igreja, através dos seus
ministros, tem uma missão importante: dar sequência ao agir do verdadeiro
Pastor, Jesus Cristo. O sacramento da
Ordem constitui os presbíteros, homens retirados do meio da comunidade para
servir à comunidade, tornando-os, no meio do povo, em um outro Cristo.
- Nessa
liturgia, todos nós somos chamados a compreender que somos servos e não
senhores, com a missão de fazer crescer o rebanho do Senhor e levar ainda
mais ovelhas a fazerem o encontro pessoal com o Cristo Bom Pastor.
https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2024/06/21_07_24.pdf
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