sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

II-SB SABENDO BEM DO QUINTO DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO C

 

II-SB SABENDO BEM DO QUINTO DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO C

2.1-OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA....

Bem-vindos irmãos e irmãs! Celebrando o domingo, o Dia do Senhor, formamos uma comunidade missionária. Ouvimos seu chamado e aqui nos encontramos para reavivar essa certeza em nossos corações

) Irmãos e irmãs, o Senhor nos chamou e nos reuniu em seu amor. Será Ele também a nos enviar em missão quando concluirmos esta Eucaristia. Sim! O Senhor precisa de nós na evangelização de todos os povos. Por isso estamos aqui: para nos alimentar de sua Palavra e de seu Corpo e Sangue; para termos em nós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus, sem os quais não estaremos habilitados para a missão. Que esta Eucaristia nos torne fiéis a tão grande e tão urgente missão que o Senhor nos confia nos tempos de hoje.(INTRODUÇÃO AO FOLHETO O POVO DE DEUS).

Neste domingo, somos chamados a conhecer o Senhor para melhor assumirmos a missão que Ele nos confia. Nossa resposta de batizados deve ir ao encontro da vontade de Deus. O chamado é para que entremos em relação com Ele. Conhecê-lo para melhor assumirmos a missão que Ele nos confia. Nossa resposta de amor deve nos colocar ao encontro de sua vontade. Nesta celebração rezemos para que a Igreja, a barca de Cristo, cumpra sua missão de lançar as redes nos mares deste mundo.

2.2-ESTIVE DOENTE, E CUIDASTES DE MIM

A liturgia celebra no próximo dia 11 de fevereiro a festa de Nossa Senhora de Lourdes e, juntamente com toda a Igreja celebra-se o Dia Mundial do Enfermo, data instituída em 1992 por São João Paulo II com a finalidade de sensibilizar a sociedade para que os enfermos tenham a melhor assis- tência possível: incentivar a transfor- mação dos ambientes onde se en- contram em lugares mais humanos e sociáveis e para apelar a sociedade e comunidade mundial por melhores condições de tratamento e atenção às pessoas enfermas. Assim São João Paulo II queria cha- mar a atenção de toda a Igreja para a missão confiada por Jesus Cristo: “Ide pelo mundo e proclamai o Evange- lho... e quando impuserem as mãos sobre os enfermos, estes ficarão cura- dos” (Mc 16,15-18). Não faltam no Evangelho inúmeras e belas páginas em que Jesus acolhe, ama e cura os enfermos. Entre elas destaco a passagem do Bom Sama- ritano: “...chegou perto dele e, ao vê-lo, moveu-se de compaixão. Apro- ximou-se dele tratou-lhe as feridas, derramando nelas azeite e vinho. Depois, colocou-o sobre seu próprio animal e o levou a uma hospedaria, onde cuidou dele” (Lc 10, 33-34). Como podemos perceber, a missão de cuidar dos enfermos é Missão de toda a Igreja desde o seu nascimento. Ao longo da história a Igreja sempre respondeu a esta missão evangélica. Basta ver a origem dos hospitais e inúmeras iniciativas que tantos san- tos e santas tiveram e continuam ten- do na Igreja. Basta lembrar a vida e o testemunho de São Camilo de Lélis, São João de Deus e, em nossa Arqui- diocese São José de Anchieta cuidan- do dos nossos irmãos índios enfer- mos, Santo Antônio Santana Galvão, Santa Madre Paulina... Em nosso 1º Sínodo Arquidiocesano, a Pastoral da Saúde e dos Enfermos aparece na ampla pesquisa como sendo uma das pastorais mais que- ridas pelo povo de São Paulo. Como resposta a esta constatação tão im- portante, o 1º Sínodo Arquidioce- sano aprovou a criação do Vicariato Episcopal da Pastoral da Saúde e dos Enfermos para que a Igreja em São Paulo desses passos maiores ainda em direção aos enfermos “...para que tenham vida e a tenham em abun- dância.” (Jo 10,10) Assim sendo, a Pastoral da Saúde e dos Enfermos, para atender centenas de hospitais, prontos-socorros, UBSs, AMAs, UPAs... e Casas de Longa Per- manência, como também os enfer- mos em sus residências, investe na formação de novos Agentes de Pasto- ral nas Regiões Episcopais e no curso da Pastoral Hospitalar. Também investe na formação para que mais pessoas se engajem nas po- líticas públicas de saúde através dos conselhos de saúde e na formação no campo da prevenção de enfermida- des. Com estes três campos mais especí- ficos, com certeza, a Pastoral da Saú- de e dos Enfermos atinge milhões de pessoas a cada ano, o que nos leva a dar glórias a Deus. Você também é nosso convidado a fazer parte de nossa grande família da Pastoral da Saúde e dos Enfermos. Venha ajudar a concretizar um sonho que nosso Cardeal Arcebispo Dom Odilo e nós temos: “Que não haja mais um enfermo em nossa Arquidio- cese sem a assistência da Igreja”. Cônego João Inácio Mildner Vigário Episcopal para a Pastoral da Saúde e dos Enfermos

https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2024/12/Ano-49C-15-5o-DOMINGO-DO-TEMPO-COMUM.pdf

2.3- Liturgia do quinto Domingo do Tempo Comum-Ano C;

- A liturgia deste domingo nos convida a refletir a maneira como nos relacionamos com Deus. As Leituras que escutamos mostram como, em Jesus Cristo, temos a imagem de um Deus que deseja a participação dos seus filhos em sua obra de salvação; o Criador que conta com suas criaturas.

- Para anunciar o Senhor é preciso tê-lo conhecido; para conhecê-lo, é necessário que Ele se revele. Não podemos alcançá-lo com os nossos próprios raciocínios; a revelação de Deus é um ato soberanamente livre, iniciativa d'Ele. Ora, o profeta não anuncia uma doutrina abstrata, meramente humana, mas um Deus vivo. Ele só é profeta porque Deus se revela a ele, que o chama e o envia. Por isso, revelação, vocação e missão estão estreitamente ligadas. As três leituras para este domingo propõem um idêntico conceito de vocação: Isaías viu a glória de Deus antes de ser enviado em missão; os apóstolos tiveram que ver o corpo do Cristo ressuscitado antes de percorrer o mundo; os doze, impressionados com a pesca milagrosa, abandonaram as redes para se tornarem pescadores de homens.

- A vocação de Isaías é realmente típica: Deus se revela como o Santo, isto é, o totalmente diferente. Diante dele, o homem toma consciência de ser pecador. Também Pedro, diante da revelação de Jesus na pesca milagrosa, diz ao Cristo: "afasta de mim, por que sou um pecador". O profeta ouve o chamado para anunciar a todos os homens a santidade de Deus e pregar-lhes a conversão para o seu projeto de salvação, testemunhando sua palavra.

- No Evangelho, Deus se revela e chama, no convite que Jesus de Nazaré dirige aos homens. Nos lábios de Jesus, o chamado assume o verdadeiro significado. Jesus chama para que o sigam; Ele é o iniciador do Reino; é nele que os homens atingem a condição de filhos e são libertados do pecado. Nele, os homens se tornam colaboradores de Deus na obra da salvação; em torno dele, como pedra angular, organiza-se a missão da Igreja. Com a imagem do Evangelho, Lucas indica que pescar homens significa libertá-los do mal. Assim, a Igreja que é a barca, é a instituição encarregada de salvar a humanidade do naufrágio que a ameaça. No Concílio Vaticano II a Lumen Gentium nos ensina que "a Igreja recebeu dos Apóstolos este mandato solene de Cristo, de anunciar a verdade da salvação e de a levar até aos confins da terra (cf. At 1,8). Faz, portanto, suas as palavras do Apóstolo: 'ai de mim, se não prego o Evangelho' (1 Cor 9,16), e por isso continua a mandar incessantemente os seus arautos, até que as novas igrejas se formem plenamente e prossigam, por sua vez, a obra da evangelização" (LG nº 17). Jesus veio oferecer salvação. A Igreja é sua continuadora, como presença salvífica no meio do mundo.

- Na face da Igreja e em sua missão deve resplandecer a luz dos povos que é Cristo Jesus. Toda missão confiada por Deus a nós, está unida à missão pessoal de Jesus e só nesta encontra o seu verdadeiro sentido. No caminho da missão, esta se traduz em diversos ministérios e serviços, mas é o único Deus que chama e envia. Entre o chamado de Deus e a missão, está a livre resposta do homem. O chamado é uma livre proposta de Deus feita a um homem livre. Por isso, a revelação, o chamado e a missão não são na Igreja privilégio de alguns, mas um dom oferecido a todos.

- É certo que a missão comporta seus desafios. Jesus chama para avançar para águas mais profundas. Sair do conforto da margem, da segurança, do cotidiano e lançar-se na direção do desconhecido. Esta saída causa pavor, mas devemos ter confiança que é o Senhor quem nos conduz. A Igreja deve confiar na voz do seu Senhor. - O Papa Francisco nos convida a sermos uma Igreja em saída, peregrinos de esperança, na direção das periferias existenciais, para nelas lançarmos as redes da Palavra que convida a todos para a barca de Cristo, que é a certeza de salvação em meio aos mares cada vez mais conturbados do mundo. Escutemos a voz de Jesus que nos convida à confiança. Não tenhamos medo! Que possamos assumir nossa missão dentro da Igreja que é a barca de Pedro, escolhida por Jesus.

https://diocesedesaomateus.org.br/wpcontent/uploads/2025/01/09_02_25.pdf

2.4-Na Arquidiocese, haverá duas igrejas de peregrinação jubilar em cada região episcopal:

1. Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Assunção (Sé);
2. Santuário Nossa Senhora de Fátima, no Sumaré (Sé);

3. Santuário São Judas Tadeu, no Jabaquara (Ipiranga);
4. Santuário Nossa Senhora Aparecida (Ipiranga);

5. Basílica Menor de Sant’Ana (Santana);
6.  Santuário Nossa Senhora da Salete (Santana);

7.  Igreja Nossa Senhora da Lapa (Lapa);
8. Igreja Nossa Senhora de Fátima, na Vila Leopoldina (Lapa);

9. Igreja São José do Belém (Belém);
10. Igreja Nossa Senhora de Fátima e São Roque, em Sapopemba (Belém);

11. Igreja Nossa Senhora da Expectação, na Freguesia do Ó (Brasilândia);
12. Santuário Nossa Senhora Mãe e Rainha, no Jaraguá (Brasilândia).

Na Arquidiocese, haverá 12 igrejas de peregrinação jubilar. “Nessas igrejas, os peregrinos serão acolhidos e poderão participar da celebração dos Sacramentos da Penitência, e da Missa, ou da celebrações da Palavra de Deus e também poderão receber a graça da indulgência do Jubileu”, detalhou o Arcebispo, sublinhando que cada paróquia também deverá preparar os seus peregrinos, “promovendo abundantes celebrações do Sacramento da Penitência ao longo do ano”.

A íntegra da carta, com as informações sobre as igrejas de peregrinação e os membros da Comissão Arquidiocesana do Jubileu 2025, pode ser acessada neste link.

Para mais informações, acesse o site oficial do Jubileu 2025.

https://arquisp.org.br/jubileu-2025/

2.5- EDUCAÇÃO DIGITAL

Restrição ao uso do celular nas escolas já está valendo

 

Redes e instituições de ensino, públicas e privadas, devem definir as estratégias de implementação da lei até o início do ano letivo. Objetivo é mitigar os impactos negativos do uso excessivo de celulares

ALei nº 15.100/2025, que restringe o uso de celulares nas escolas, já está em vigor. Cabe a cada uma das redes de ensino e escolas, públicas e privadas, definirem suas próprias estratégias de implementação até o início do ano letivo. A legislação surge em resposta ao crescente debate sobre o uso desses aparelhos nas escolas, que gera grande preocupação a especialistas e à população em geral, devido aos impactos negativos no aprendizado, na concentração e na saúde mental dos jovens.  

Para auxiliar na implementação da lei, o Ministério da Educação (MEC) lançou dois guias na sexta-feira, 31 de janeiro: um destinado às redes de ensino e outro às escolas. Os documentos apresentam algumas orientações gerais a serem seguidas, como: 

·         Comunicação e conscientização: as escolas devem informar professores, alunos e famílias sobre a vigência da lei e as novas regras para uso de celulares​. 

·         Material de apoio: o MEC já disponibiliza cursos para professores sobre como orientar os alunos no uso responsável da tecnologia​; novos cursos serão lançados em breve. 

·         Autonomia escolar: cada rede e escola pode definir formas de aplicação da restrição, respeitando a legislação, mas adequando as regras à sua realidade​. 

·         Acompanhamento e fiscalização: o cumprimento da lei deve ser monitorado pelas próprias escolas e redes de ensino, sem penalizações universais impostas pelo governo federal​. 

·         Suporte para as famílias: o MEC oferecerá webinários e orientações específicas para os pais, auxiliando-os a compreender a importância da restrição e como apoiar seus filhos nessa transição​. 

Vale lembrar que a lei não proíbe totalmente o uso de celulares, mas restringe seu uso durante aulas, recreios e intervalos, para que os alunos possam se concentrar nas atividades diárias e interagir com outras pessoas. O uso ainda é permitido para fins pedagógicos com autorização do professor e para casos de acessibilidade, saúde e segurança. Assim, a medida visa salvaguardar a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes, promovendo um ambiente escolar mais saudável e equilibrado. 

“Nós sabemos que o mundo digital é importante e o quanto a educação digital é também uma dimensão fundamental, que, inclusive, tem sido trabalhada nos últimos anos”, destaca a secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt. “A questão está na racionalidade do uso, isso está evidente por meio de diversos estudos e pesquisas. Queremos otimizar o uso e potencializar os benefícios, mas mitigar os efeitos nocivos. Os nossos jovens têm muita dificuldade de concentração, além de uma série de danos socioemocionais que vêm sendo causados pelo mau uso da tecnologia”, conclui. 

 

SAIBA MAIS EM:

https://www.gov.br/mec/ptbr/assuntos/noticias/2025/fevereiro/restricao-ao-uso-do-celular-nas-escolas-ja-esta-valendo

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