II-SB SABENDO BEM DO QUINTO DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO C
2.1-OLÁ!
PRA COMEÇO DE CONVERSA....
Bem-vindos
irmãos e irmãs! Celebrando o domingo, o Dia do Senhor, formamos uma comunidade
missionária. Ouvimos seu chamado e aqui nos encontramos para reavivar essa
certeza em nossos corações
) Irmãos e irmãs, o Senhor nos chamou
e nos reuniu em seu amor. Será Ele também a nos enviar em missão quando
concluirmos esta Eucaristia. Sim! O Senhor precisa de nós na evangelização de
todos os povos. Por isso estamos aqui: para nos alimentar de sua Palavra e de
seu Corpo e Sangue; para termos em nós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus,
sem os quais não estaremos habilitados para a missão. Que esta Eucaristia nos
torne fiéis a tão grande e tão urgente missão que o Senhor nos confia nos
tempos de hoje.(INTRODUÇÃO AO FOLHETO O POVO DE DEUS).
Neste
domingo, somos chamados a conhecer o Senhor para melhor assumirmos a missão que
Ele nos confia. Nossa resposta de batizados deve ir ao encontro da vontade de
Deus. O chamado é para que entremos em relação com Ele. Conhecê-lo para melhor
assumirmos a missão que Ele nos confia. Nossa resposta de amor deve nos colocar
ao encontro de sua vontade. Nesta celebração rezemos para que a Igreja, a barca
de Cristo, cumpra sua missão de lançar as redes nos mares deste mundo.
2.2-ESTIVE DOENTE, E CUIDASTES
DE MIM
A
liturgia celebra no próximo dia 11 de fevereiro a festa de Nossa Senhora de
Lourdes e, juntamente com toda a Igreja celebra-se o Dia Mundial do Enfermo,
data instituída em 1992 por São João Paulo II com a finalidade de sensibilizar
a sociedade para que os enfermos tenham a melhor assis- tência possível:
incentivar a transfor- mação dos ambientes onde se en- contram em lugares mais
humanos e sociáveis e para apelar a sociedade e comunidade mundial por melhores
condições de tratamento e atenção às pessoas enfermas. Assim São João Paulo II
queria cha- mar a atenção de toda a Igreja para a missão confiada por Jesus
Cristo: “Ide pelo mundo e proclamai o Evange- lho... e quando impuserem as mãos
sobre os enfermos, estes ficarão cura- dos” (Mc 16,15-18). Não faltam no
Evangelho inúmeras e belas páginas em que Jesus acolhe, ama e cura os enfermos.
Entre elas destaco a passagem do Bom Sama- ritano: “...chegou perto dele e, ao
vê-lo, moveu-se de compaixão. Apro- ximou-se dele tratou-lhe as feridas,
derramando nelas azeite e vinho. Depois, colocou-o sobre seu próprio animal e o
levou a uma hospedaria, onde cuidou dele” (Lc 10, 33-34). Como podemos
perceber, a missão de cuidar dos enfermos é Missão de toda a Igreja desde o seu
nascimento. Ao longo da história a Igreja sempre respondeu a esta missão
evangélica. Basta ver a origem dos hospitais e inúmeras iniciativas que tantos
san- tos e santas tiveram e continuam ten- do na Igreja. Basta lembrar a vida e
o testemunho de São Camilo de Lélis, São João de Deus e, em nossa Arqui-
diocese São José de Anchieta cuidan- do dos nossos irmãos índios enfer- mos,
Santo Antônio Santana Galvão, Santa Madre Paulina... Em nosso 1º Sínodo
Arquidiocesano, a Pastoral da Saúde e dos Enfermos aparece na ampla pesquisa
como sendo uma das pastorais mais que- ridas pelo povo de São Paulo. Como
resposta a esta constatação tão im- portante, o 1º Sínodo Arquidioce- sano
aprovou a criação do Vicariato Episcopal da Pastoral da Saúde e dos Enfermos
para que a Igreja em São Paulo desses passos maiores ainda em direção aos
enfermos “...para que tenham vida e a tenham em abun- dância.” (Jo 10,10) Assim
sendo, a Pastoral da Saúde e dos Enfermos, para atender centenas de hospitais,
prontos-socorros, UBSs, AMAs, UPAs... e Casas de Longa Per- manência, como também
os enfer- mos em sus residências, investe na formação de novos Agentes de
Pasto- ral nas Regiões Episcopais e no curso da Pastoral Hospitalar. Também
investe na formação para que mais pessoas se engajem nas po- líticas públicas
de saúde através dos conselhos de saúde e na formação no campo da prevenção de
enfermida- des. Com estes três campos mais especí- ficos, com certeza, a
Pastoral da Saú- de e dos Enfermos atinge milhões de pessoas a cada ano, o que
nos leva a dar glórias a Deus. Você também é nosso convidado a fazer parte de
nossa grande família da Pastoral da Saúde e dos Enfermos. Venha ajudar a
concretizar um sonho que nosso Cardeal Arcebispo Dom Odilo e nós temos: “Que
não haja mais um enfermo em nossa Arquidio- cese sem a assistência da Igreja”.
Cônego João Inácio Mildner Vigário Episcopal para a Pastoral da Saúde e dos
Enfermos
https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2024/12/Ano-49C-15-5o-DOMINGO-DO-TEMPO-COMUM.pdf
2.3- Liturgia do quinto Domingo do Tempo Comum-Ano C;
-
A liturgia deste domingo nos convida a refletir a maneira como nos relacionamos
com Deus. As Leituras que escutamos mostram como, em Jesus Cristo, temos a
imagem de um Deus que deseja a participação dos seus filhos em sua obra de
salvação; o Criador que conta com suas criaturas.
-
Para anunciar o Senhor é preciso tê-lo conhecido; para conhecê-lo, é necessário
que Ele se revele. Não podemos alcançá-lo com os nossos próprios raciocínios; a
revelação de Deus é um ato soberanamente livre, iniciativa d'Ele. Ora, o
profeta não anuncia uma doutrina abstrata, meramente humana, mas um Deus vivo.
Ele só é profeta porque Deus se revela a ele, que o chama e o envia. Por isso,
revelação, vocação e missão estão estreitamente ligadas. As três leituras para
este domingo propõem um idêntico conceito de vocação: Isaías viu a glória de
Deus antes de ser enviado em missão; os apóstolos tiveram que ver o corpo do
Cristo ressuscitado antes de percorrer o mundo; os doze, impressionados com a
pesca milagrosa, abandonaram as redes para se tornarem pescadores de homens.
-
A vocação de Isaías é realmente típica: Deus se revela como o Santo, isto é, o
totalmente diferente. Diante dele, o homem toma consciência de ser pecador.
Também Pedro, diante da revelação de Jesus na pesca milagrosa, diz ao Cristo:
"afasta de mim, por que sou um pecador". O profeta ouve o chamado
para anunciar a todos os homens a santidade de Deus e pregar-lhes a conversão
para o seu projeto de salvação, testemunhando sua palavra.
-
No Evangelho, Deus se revela e chama, no convite que Jesus de Nazaré dirige aos
homens. Nos lábios de Jesus, o chamado assume o verdadeiro significado. Jesus
chama para que o sigam; Ele é o iniciador do Reino; é nele que os homens
atingem a condição de filhos e são libertados do pecado. Nele, os homens se
tornam colaboradores de Deus na obra da salvação; em torno dele, como pedra
angular, organiza-se a missão da Igreja. Com a imagem do Evangelho, Lucas
indica que pescar homens significa libertá-los do mal. Assim, a Igreja que é a
barca, é a instituição encarregada de salvar a humanidade do naufrágio que a
ameaça. No Concílio Vaticano II a Lumen Gentium nos ensina que "a Igreja
recebeu dos Apóstolos este mandato solene de Cristo, de anunciar a verdade da
salvação e de a levar até aos confins da terra (cf. At 1,8). Faz, portanto,
suas as palavras do Apóstolo: 'ai de mim, se não prego o Evangelho' (1 Cor
9,16), e por isso continua a mandar incessantemente os seus arautos, até que as
novas igrejas se formem plenamente e prossigam, por sua vez, a obra da
evangelização" (LG nº 17). Jesus veio oferecer salvação. A Igreja é sua
continuadora, como presença salvífica no meio do mundo.
-
Na face da Igreja e em sua missão deve resplandecer a luz dos povos que é
Cristo Jesus. Toda missão confiada por Deus a nós, está unida à missão pessoal
de Jesus e só nesta encontra o seu verdadeiro sentido. No caminho da missão,
esta se traduz em diversos ministérios e serviços, mas é o único Deus que chama
e envia. Entre o chamado de Deus e a missão, está a livre resposta do homem. O
chamado é uma livre proposta de Deus feita a um homem livre. Por isso, a
revelação, o chamado e a missão não são na Igreja privilégio de alguns, mas um
dom oferecido a todos.
-
É certo que a missão comporta seus desafios. Jesus chama para avançar para
águas mais profundas. Sair do conforto da margem, da segurança, do cotidiano e
lançar-se na direção do desconhecido. Esta saída causa pavor, mas devemos ter
confiança que é o Senhor quem nos conduz. A Igreja deve confiar na voz do seu
Senhor. - O Papa Francisco nos convida a sermos uma Igreja em saída, peregrinos
de esperança, na direção das periferias existenciais, para nelas lançarmos as
redes da Palavra que convida a todos para a barca de Cristo, que é a certeza de
salvação em meio aos mares cada vez mais conturbados do mundo. Escutemos a voz
de Jesus que nos convida à confiança. Não tenhamos medo! Que possamos assumir
nossa missão dentro da Igreja que é a barca de Pedro, escolhida por Jesus.
https://diocesedesaomateus.org.br/wpcontent/uploads/2025/01/09_02_25.pdf
2.4-Na
Arquidiocese, haverá duas igrejas de peregrinação jubilar em cada região
episcopal:
1.
Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Assunção (Sé);
2. Santuário Nossa Senhora de Fátima, no Sumaré (Sé);
3.
Santuário São Judas Tadeu, no Jabaquara (Ipiranga);
4. Santuário Nossa Senhora Aparecida (Ipiranga);
5.
Basílica Menor de Sant’Ana (Santana);
6. Santuário Nossa Senhora da Salete (Santana);
7.
Igreja Nossa Senhora da Lapa (Lapa);
8. Igreja Nossa Senhora de Fátima, na Vila Leopoldina (Lapa);
9.
Igreja São José do Belém (Belém);
10. Igreja Nossa Senhora de Fátima e São Roque, em Sapopemba (Belém);
11.
Igreja Nossa Senhora da Expectação, na Freguesia do Ó (Brasilândia);
12. Santuário Nossa Senhora Mãe e Rainha, no Jaraguá (Brasilândia).
Na
Arquidiocese, haverá 12 igrejas de peregrinação jubilar. “Nessas igrejas, os
peregrinos serão acolhidos e poderão participar da celebração dos Sacramentos
da Penitência, e da Missa, ou da celebrações da Palavra de Deus e também
poderão receber a graça da indulgência do Jubileu”, detalhou o Arcebispo,
sublinhando que cada paróquia também deverá preparar os seus peregrinos,
“promovendo abundantes celebrações do Sacramento da Penitência ao longo do
ano”.
A
íntegra da carta, com as informações sobre as igrejas de peregrinação e os
membros da Comissão Arquidiocesana do Jubileu 2025, pode ser acessada neste link.
Para mais informações, acesse o site oficial do Jubileu 2025.
https://arquisp.org.br/jubileu-2025/
2.5-
EDUCAÇÃO DIGITAL
Restrição ao uso do celular nas escolas já está valendo
Redes e instituições de ensino, públicas e privadas, devem
definir as estratégias de implementação da lei até o início do ano letivo.
Objetivo é mitigar os impactos negativos do uso excessivo de celulares
ALei nº 15.100/2025,
que restringe o uso de celulares nas escolas, já está em vigor. Cabe
a cada uma das redes de ensino e escolas, públicas e privadas, definirem
suas próprias estratégias de implementação até o início do ano
letivo. A legislação surge em resposta ao crescente debate sobre o
uso desses aparelhos nas escolas, que gera grande preocupação a
especialistas e à população em geral, devido aos impactos negativos no
aprendizado, na concentração e na saúde mental dos jovens.
Para auxiliar na implementação da lei,
o Ministério da Educação (MEC) lançou dois guias na sexta-feira, 31
de janeiro: um destinado às redes de ensino e
outro às escolas. Os documentos apresentam
algumas orientações gerais a serem seguidas, como:
·
Comunicação e conscientização: as escolas devem informar
professores, alunos e famílias sobre a vigência da lei e as novas regras para
uso de celulares.
·
Material de apoio: o MEC já disponibiliza
cursos para professores sobre como orientar os alunos no uso responsável
da tecnologia; novos cursos serão lançados em breve.
·
Autonomia escolar: cada rede e escola pode definir formas de
aplicação da restrição, respeitando a legislação, mas adequando as regras à sua
realidade.
·
Acompanhamento e fiscalização: o cumprimento da lei deve
ser monitorado pelas próprias escolas e redes de ensino, sem penalizações
universais impostas pelo governo federal.
·
Suporte para as famílias: o MEC oferecerá webinários e
orientações específicas para os pais, auxiliando-os a compreender a importância
da restrição e como apoiar seus filhos nessa transição.
Vale lembrar que a lei não proíbe
totalmente o uso de celulares, mas restringe seu uso durante aulas, recreios e
intervalos, para que os alunos possam se concentrar nas atividades diárias e
interagir com outras pessoas. O uso ainda é permitido para fins
pedagógicos com autorização do professor e para casos de
acessibilidade, saúde e segurança. Assim, a medida visa salvaguardar a
saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes, promovendo um
ambiente escolar mais saudável e equilibrado.
“Nós sabemos que o mundo
digital é importante e o quanto a educação digital é também uma
dimensão fundamental, que, inclusive, tem
sido trabalhada nos últimos anos”, destaca a secretária de
Educação Básica, Kátia Schweickardt. “A questão está na racionalidade
do uso, isso está evidente por meio de diversos estudos e pesquisas. Queremos
otimizar o uso e potencializar os benefícios, mas mitigar os efeitos nocivos.
Os nossos jovens têm muita dificuldade de concentração, além de
uma série de danos socioemocionais que vêm sendo causados pelo mau uso da
tecnologia”, conclui.
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