XII- REFLETINDO COM
LINDOLIVO SOARES MOURA )
PARTE I
"NEM PARTW IPRE DEUS RESPONDE 'SIM' ÀS NOSSAS
PRECES! MAS UM 'NÃO', VINDO DE DEUS, PODE SER A SOLUÇÃO: QUANDO A FÉ NÃO REMOVE
MONTANHAS, REMOVE A CORDILHEIRA INTEIRA!"
"Faça sua prece pronto!
O que Deus vai fazer com isso, é pro blema d'Ele.
Problema, não! Solulução!" [L.S.M.]
Aprendemos, com quem
entende do assunto e fala com propriedade, que "a prece feita com fé
remove montanhas". Montanhas de verdade!? Não necessariamente! Montanhas
de barreiras, problemas e dificuldades, sim, com certeza. Consegue remover
também a dor suprema e absoluta!? Um câncer terminal, por exemplo!? Conseguir,
consegue! Se deve, ou porque podendo não o faz, isso já é outra história. Se
não pudesse não seria Deus. Simples assim!? Simples assim, por quê? Preferiria
que fosse difícil, complexo e complicado? Já sei; você sofre da "Síndrome
Naamânica", estou certo? O quê !? Não sabe o que é, e nunca ouviu falar
disso!? Então eu explico para você. A Síndrome Naamânica parte do princípio de
que "se se pode complicar, por que simplificar!? O certo é que para quem
quer [se]complicar, sempre se acha um caminho; para quem deseja simplificar,
nem sempre as coisas são assim tão fáceis. Não sabe quem foi Naamã, o teimoso e
complicador de tudo!? Escuta aí então. Naamã era um comandante sírio leproso,
que tendo ouvido falar de certas intervenções pouco comuns - a que muitos
chamam "milagres" - de um grande profeta chamado Eliseu, resolve ir
até ele esperando uma cura milagrosa, fantástica, complexa, espetacular. Mas,
para sua surpresa, antes mesmo que eles se encontrassem, Eliseu envia-lhe um
mensageiro com a orientação de que ele fosse se banhar sete vezes no rio
Jordão, e cumprisse um pequeno ritual que praticamente se resumia na própria
orientação dada: banhar-se sete vezes seguidas no rio Jordão. Veja lá, não era
qualquer rio não! O sete, como sabemos -
já deveríamos saber ou termos ficado sabendo - é um dos chamados números
cabalísticos mais relevantes de que se tem notícia. Naamã se irrita com a
simplicidade da "ordem", e por pouco não decide ir embora sem
obedecer Eliseu. "Eu, hein! - deve ter pensado, se não dito - que frescura
é essa, desse tal Eliseu!? Tá pensando que é algum deus ou semi-deus!?".
Não era! Não se considerava, e
tampouco jamais deixara entrever que fosse. Era na verdade um tipo parecido com
João Batista,o precursor, com aquela simplicidade de quem não se sentia digno
sequer de desamarrar - quanto mais "calçar" - as sandálias do Mestre
verdadeiro, que no tempo do Eliseu ainda era
aguardado, esperado! A plenitude dos tempos ainda não havia chegado. E
Deus além de não ser apressado como nós costumamos ser, tampouco costuma
atropelar ninguém. Apesar da relutância de Naamã, seus servos o convencem a
tentar: "vamos, pai! - curioso, esse atributo, aplicado ao comandante do
exército do Rei da Síria - não custa nada! Mesmo que o profeta lhe houvesse ordenado
algo difícil, o senhor não o teria feito? Quanto mais agora que ele apenas lhe
diz: lave-se, e você ficará purificado. Ademais o senhor não tem nada a
perder!". Naamã aceita a sugestão da criadagem - curiosamente menos
cabeçudos do que ele - segue o passo-a-passo da instrução, e simplesmente, de
repente, se vê totalmente curado. Sua carne se tornara sadia como a de uma
criança, limpa, limpíssima. Fora isso que Eliseu pedira dele, mais nada! A fé
estava pressuposta! Pois o Mestre de todos não ensinaria mais tarde para
"Deus e todo mundo" - Deus, não! Deus, não precisava! - que sem ela
não se poderia remover "niente", como dizem os italianos!? - nadica
de nada!? Montanha, então, por via de raciocínio lógico, menos ainda! Mas antes
de cumprir…
(* ) Reflexão enviada por whatsapp
pelo autor, de Vitoria (ES).
[ A segunda parte será postada no
próximo Domingo]
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