OLÁ! PRA COMEÇO DE
CONVERSA...
A
liturgia de hoje garante-nos que Deus tem um projeto de salvação a partir da
vivência de sua Lei: o amor. Ele deseja que o ser humano chegue à vida plena
pela ação do Espírito de amor. Propõe-nos uma reflexão sobre a atitude que
devemos assumir diante desse projeto salvífico que leva em conta a prática dos
seus mandamentos.
Com
a força renovadora da celebração litúrgica, teremos mais e melhores condições
para vivermos a justiça do Reino de Deus, realizarmos sempre a escolha mais
acertada em qualquer circunstância e cumprirmos fielmente os mandamentos da Lei
divina
01- Liturgia do 6 º Domingo do
Tempo Comum–Ano A
Vida
nova com raízes antigas
Vivemos
numa época em que tudo o que é novo parece ser melhor do que o antigo ou o
velho. As pessoas ficam fascinadas com carro novo, casa nova, roupa nova,
celular novo, TV nova, idéias novas, etc. Até as pessoas jovens são mais
valorizadas que as mais idosas e ninguém quer ser chamado de velho.Será que
esse desprezo pelo antigo e essa supervalorização do novo é sempre a melhor
atitude?O Evangelho deste domingo ajuda-nos a refletir sobre isso. Na
comunidade de Mateus, também se valorizava muito a nova experiência de vida que
estava sendo feita, com a fé em Jesus. E alguns chegavam a desprezar as raízes
dessa nova experiência, pensando que o passado, o Antigo Testamento, já não
tinha mais nenhum valor. Na comunidade de Mateus, então, se começou a insistir:
o Antigo Testamento, isto é, aquilo queo s antepassados das comunidades nos transmitiram,
precisa ser respeitado elevado a sério. Mas isso precisa ser feito de modo
criativo e com a luz que vem da prática e dos ensinamentos de Jesus.Os
seguidores de Jesus não poderiam pensar que Jesus tivesse abolido os compromissos
da Lei de Deus escritas no Antigo Testamento. Mas precisavam mostrar ao mundo
que essa Lei de Deus exigia uma justiça superior, isto é, uma justiça baseada
no amor solidário e respeitoso para com as pessoas. Portanto,não se podia nem
desprezar a Lei nem cumpri-la apenas de modo superficial:era necessário
aprender com Jesus a viver a justiça do Reino de Deus que tem exigências mais
radicais do que uma religião de simples obrigações.O amor faz loucuras, ele
cria pessoas maravilhosas. Mas uma espiritualidade de obrigações facilmente
cria pessoas medíocres.Não deveríamos nós também exigir que o novo seja de fato melhor que o antigo?
E mais: não deveríamos cultivar mais a consciência de que as coisas novas
somente são possíveis porque são construídas a partir das antigas e com base
nelas?Nosso pedido a Deus, hoje, é que, com sua graça, vivamos de tal modo que
Ele possa habitar em nós. Que Ele nos
faça entender como podemos ser fiéis ao Evangelho, antigo, no mundo de
hoje,sempre novo
Léo
Zeno Konzen
https://www.diocesedesantoangelo.org/folheto-liturgico
02- República Democrática do Congo e Sudão do Sul: os
dois "sonhos" realizados pelo Papa
A 40a
viagem apostólica foi o tema da catequese do Papa na Audiência Geral desta
quarta-feira (08/02), em que repetiu o apelo feito assim que chegou ao
continente africano: “Basta!, parem de explorar a África!"
"Dois
sonhos”: assim o Papa definiu a República Democrática do Congo e o Sudão do Sul
na Audiência Geral de hoje. Com efeito, a sua recente viagem a África foi o
tema de sua catequese.
Aos fiéis
presentes na Sala Paulo VI, Francisco recordou um a um cada evento e encontro.
Da sua primeira etapa, o Congo, o Pontífice se referiu ao país como o
pulmão verde da África e segundo no mundo com a Amazônia. Os recursos naturais
são ao mesmo tempo fonte de riqueza e de pobreza, de exploração e de guerra. O
Congo é como um diamante, disse, mas um diamante ensanguentado pelas contendas
e violências que a sua posse motiva.
De modo especial,
Francisco recordou o encontro com as vítimas da violência no Leste do país, um
dos mais emocionantes de toda a sua peregrinação. Para o Papa, os testemunhos
que ouviu foram "chocantes", oriundos de uma região dilacerada pela
guerra entre grupos armados, manobrados por interesses econômicos e políticos.
Trata-se duma dinâmica que se verifica também em outras regiões da África, um
continente colonizado, explorado, saqueado.
“Diante de tudo isto, eu disse duas palavras: a primeira é
negativa: basta!, parem de explorar a África! A segunda é positiva: juntos, com
dignidade e respeito mútuo, juntos em nome de Cristo, nossa esperança!”
Outro momento
entusiasmante foi o encontro com os jovens e os catequistas congoleses: uma
espécie de mergulho no presente projetado para o futuro.
https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-02/papa-francisco-catequese-viagem-africa-a
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