sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

 

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

A liturgia de hoje garante-nos que Deus tem um projeto de salvação a partir da vivência de sua Lei: o amor. Ele deseja que o ser humano chegue à vida plena pela ação do Espírito de amor. Propõe-nos uma reflexão sobre a atitude que devemos assumir diante desse projeto salvífico que leva em conta a prática dos seus mandamentos.

Com a força renovadora da celebração litúrgica, teremos mais e melhores condições para vivermos a justiça do Reino de Deus, realizarmos sempre a escolha mais acertada em qualquer circunstância e cumprirmos fielmente os mandamentos da Lei divina

01- Liturgia do 6 º Domingo do Tempo Comum–Ano A

 

Vida nova com raízes antigas

Vivemos numa época em que tudo o que é novo parece ser melhor do que o antigo ou o velho. As pessoas ficam fascinadas com carro novo, casa nova, roupa nova, celular novo, TV nova, idéias novas, etc. Até as pessoas jovens são mais valorizadas que as mais idosas e ninguém quer ser chamado de velho.Será que esse desprezo pelo antigo e essa supervalorização do novo é sempre a melhor atitude?O Evangelho deste domingo ajuda-nos a refletir sobre isso. Na comunidade de Mateus, também se valorizava muito a nova experiência de vida que estava sendo feita, com a fé em Jesus. E alguns chegavam a desprezar as raízes dessa nova experiência, pensando que o passado, o Antigo Testamento, já não tinha mais nenhum valor. Na comunidade de Mateus, então, se começou a insistir: o Antigo Testamento, isto é, aquilo queo s antepassados das comunidades nos transmitiram, precisa ser respeitado elevado a sério. Mas isso precisa ser feito de modo criativo e com a luz que vem da prática e dos ensinamentos de Jesus.Os seguidores de Jesus não poderiam pensar que Jesus tivesse abolido os compromissos da Lei de Deus escritas no Antigo Testamento. Mas precisavam mostrar ao mundo que essa Lei de Deus exigia uma justiça superior, isto é, uma justiça baseada no amor solidário e respeitoso para com as pessoas. Portanto,não se podia nem desprezar a Lei nem cumpri-la apenas de modo superficial:era necessário aprender com Jesus a viver a justiça do Reino de Deus que tem exigências mais radicais do que uma religião de simples obrigações.O amor faz loucuras, ele cria pessoas maravilhosas. Mas uma espiritualidade de obrigações facilmente cria pessoas medíocres.Não deveríamos nós também exigir  que o novo seja de fato melhor que o antigo? E mais: não deveríamos cultivar mais a consciência de que as coisas novas somente são possíveis porque são construídas a partir das antigas e com base nelas?Nosso pedido a Deus, hoje, é que, com sua graça, vivamos de tal modo que Ele  possa habitar em nós. Que Ele nos faça entender como podemos ser fiéis ao Evangelho, antigo, no mundo de hoje,sempre novo

Léo Zeno Konzen

https://www.diocesedesantoangelo.org/folheto-liturgico

02-  República Democrática do Congo e Sudão do Sul: os dois "sonhos" realizados pelo Papa

A 40a viagem apostólica foi o tema da catequese do Papa na Audiência Geral desta quarta-feira (08/02), em que repetiu o apelo feito assim que chegou ao continente africano: “Basta!, parem de explorar a África!"

"Dois sonhos”: assim o Papa definiu a República Democrática do Congo e o Sudão do Sul na Audiência Geral de hoje. Com efeito, a sua recente viagem a África foi o tema de sua catequese.

Aos fiéis presentes na Sala Paulo VI, Francisco recordou um a um cada evento e encontro. Da sua primeira etapa, o Congo, o Pontífice se referiu ao país como o pulmão verde da África e segundo no mundo com a Amazônia. Os recursos naturais são ao mesmo tempo fonte de riqueza e de pobreza, de exploração e de guerra. O Congo é como um diamante, disse, mas um diamante ensanguentado pelas contendas e violências que a sua posse motiva.

De modo especial, Francisco recordou o encontro com as vítimas da violência no Leste do país, um dos mais emocionantes de toda a sua peregrinação. Para o Papa, os testemunhos que ouviu foram "chocantes", oriundos de uma região dilacerada pela guerra entre grupos armados, manobrados por interesses econômicos e políticos. Trata-se duma dinâmica que se verifica também em outras regiões da África, um continente colonizado, explorado, saqueado.

“Diante de tudo isto, eu disse duas palavras: a primeira é negativa: basta!, parem de explorar a África! A segunda é positiva: juntos, com dignidade e respeito mútuo, juntos em nome de Cristo, nossa esperança!”

Outro momento entusiasmante foi o encontro com os jovens e os catequistas congoleses: uma espécie de mergulho no presente projetado para o futuro.

 

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-02/papa-francisco-catequese-viagem-africa-a

 

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