OLÁ! PRA COMEÇO DE
CONVERSA...
Ser sal e luz do mundo: eis a proposta
que hoje nos é apresentada. Que possamos oferecer a Deus o gosto, a alegria, o
ânimo e o entusiasmo de uma profunda experiência de Deus
Hoje, somos convidados a testemunhar a
nossa fé sendo sal da terra e luz do mundo. Neste encontro com o Senhor, na
escuta da sua Palavra, somos fortalecidos por sua graça. Rezemos em comunhão
com todos os enfermos e com suas famílias: no dia 11, memória de Nossa Senhora
de Lourdes, celebra-se o dia Mundial dos Enfermos. Peçamos a Deus a graça da
saúde para todos.
Somos
chamados a ser sal da terra e luz do mundo para dar sentido à vida e irradiar a
luz da Palavra de Deus onde quer que nos encontremos. Na celebração litúrgica,
fortalecemos nossa fé para vencer a escuridão do mal e garantir o sabor do
Evangelho na família, na comunidade e na sociedade. (--- compromisso batismal
de andar na vida iluminados por Cristo... / 30º Dia Mundial do Enfermo, sábado
próximo /...).
Sal da Terra Luz do mundo”
No Evangelho deste domingo, Jesus usa uma
linguagem simbólica para indicar àqueles que pretendem segui-lo, alguns
critérios para viver a presença e o testemunho no mundo. Primeira imagem: o
sal. O sal é o elemento que dá sabor, que conserva e preserva os alimentos
contra a corrupção. Portanto, o discípulo é chamado a manter longe da sociedade
os perigos, os germes corrosivos que poluem a vida das pessoas. Trata- -se de
resistir à degradação moral, ao pecado, dando testemunho dos valores da
honestidade e da fraternidade, sem ceder às lisonjas mundanas do arrivismo, do
poder e da riqueza. É “sal” o discípulo que, não obstante os fracassos diários
– porque todos nós os temos – se levanta do pó dos próprios erros, recomeçando
com coragem e paciência, todos os dias, a procurar o diálogo e o encontro com
os outros. É “sal” o discípulo que não busca o consentimento nem o elogio, mas
que se esforça por ser uma presença humilde e construtiva, na fidelidade aos
ensinamentos de Jesus que veio ao mundo não para ser servido, mas para servir.
E há tanta necessidade desta atitude! A segunda imagem ... é a da luz. A luz
dissipa a escuridão e permite ver. Jesus é a luz que dissipou as trevas, mas
elas ainda permanecem no mundo e nas pessoas individualmente. É tarefa do cristão
dispersá-las, fazendo resplandecer a luz de Cristo e anunciando o seu
Evangelho. Trata-se de uma irradiação que pode derivar até das nossas palavras,
mas deve brotar principalmente das nossas «boas obras» (v. 16). Um discípulo e
uma comunidade cristã são luz no mundo quando orientam os outros para Deus,
ajudando cada um a experimentar a sua bondade e misericórdia. O discípulo de
Jesus é luz quando sabe viver a sua fé fora dos espaços restritos, quando
contribui para eliminar preconceitos, para eliminar calúnias e para fazer
entrar a luz da verdade nas situações corrompidas pela hipocrisia e pela
mentira. Fazer luz. Mas não se trata da minha luz, é a luz de Jesus: nós somos
instrumentos para que a luz de Jesus chegue a todos. Jesus convida-nos a não
ter medo de viver no mundo, embora às vezes nele haja condições de conflito e
de pecado. Diante da violência, da injustiça e da opressão, o cristão não pode
fechar-se em si mesmo, nem esconder-se na segurança do próprio espaço; nem
sequer a Igreja pode fechar-se em si mesma, não pode abandonar a sua missão de
evangelização e de serviço. Que a Virgem Santa nos ajude a ser sal e luz no
meio do povo, levando a todos, com a vida e a palavra, a Boa Nova do amor de
Deus. (Papa Francisco, Oração do Ângelus, 09/02/2020)
01- Liturgia do 5.º Domingo do Tempo Comum–Ano
A
A Palavra de Deus
deste 5º Domingo do Tempo Comum convida-nos a refletir sobre o compromisso
cristão. Aqueles que foram interpelados pelo desafio do “Reino” não podem
remeter-se a uma vida cômoda e instalada, nem refugiar-se numa religião ritual e
feita de gestos vazios; mas têm de viver de tal forma comprometidos com a
transformação do mundo que se tornem uma luz que brilha na noite do mundo e que
aponta no sentido desse mundo de plenitude que Deus prometeu aos homens – o
mundo do “Reino”.
No Evangelho,
Jesus exorta os seus discípulos a não se instalarem na mediocridade, no
comodismo, no “deixa andar”; e pede-lhes que sejam o sal que dá sabor ao mundo
e que testemunha a perenidade e a eternidade do projeto salvador de Deus;
também os exorta a serem uma luz que aponta no sentido das realidades eternas,
que vence a escuridão do sofrimento, do egoísmo, do medo e que conduz ao
encontro de um “Reino” de liberdade e de esperança.
A primeira leitura apresenta as
condições necessárias para “ser luz”: é uma “luz” que ilumina o mundo, não quem
cumpre ritos religiosos estéreis e vazios, mas quem se compromete
verdadeiramente com a justiça, com a paz, com a partilha, com a fraternidade. A
verdadeira religião não se fundamenta numa relação “platónica” com Deus, mas
num compromisso concreto que leva o homem a ser um sinal vivo do amor de Deus
no meio dos seus irmãos.
A segunda leitura avisa que ser “luz”
não é colocar a sua esperança de salvação em esquemas humanos de sabedoria, mas
é identificar-se com Cristo e interiorizar a “loucura da cruz” que é dom da
vida. Pode-se esperar uma revelação da salvação no escândalo de um Deus que
morre na cruz? Sim. É na fragilidade e na debilidade que Deus Se manifesta: o
exemplo de Paulo – um homem frágil e pouco brilhante – demonstra-o.
https://www.dehonianos.org/portal/05o-domingo-do-tempo-comum-ano-a0/
02- Fevereiro Roxo
Nos últimos
anos, alguns meses vêm sendo associados a cores, já reparou? Começou
com o Outubro Rosa, continuou com
o Novembro Azul e, depois,
vários outros surgiram. As cores são símbolos de campanhas de conscientização
sobre doenças.
Isso porque a maioria
dessas condições (como o câncer de mama, no caso do Outubro Rosa, e
o câncer de próstata, do Novembro Azul)
envolve doenças graves, que podem ser tratadas mais facilmente quando
identificadas em um estágio inicial.
Recentemente, foi
instituído o Fevereiro Roxo, mês da conscientização sobre
Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer. Quer conhecer um pouco mais sobre
esses quadros e a importante campanha? Leia sobre o assunto abaixo.
03- Campanha da Fraternidade
2023
– Tema:
Fraternidade e fome. Lema: “dai-lhes vós mesmos de
comer!” (Mt 14.16). É a terceira Campanha sobre o problema da fome.
O tema
“Fraternidade e fome”, juntamente com o lema “Dai-lhes vós mesmo de comer” (Mt
14,16), incentiva nossas comunidades a assumir suas responsabilidades ante a
situação da fome que persiste no Brasil, a exemplo do Mestre Jesus.
“Vemos no cartaz o mapa do Brasil,
país considerado o celeiro do mundo, mas que carrega uma grande contradição: a
fome é real e atinge hoje cerca de 33,1 milhões de Brasileiros. Em destaque
contemplamos as mãos que repartem e dão vida a solidariedade guiada pela fé. O
arroz e o feijão, alimento do povo, passam pelas mãos de homens e mulheres que
sabem que a solução do problema da miséria e da fome não está somente nos
recursos financeiros mas na vida fraterna. Ninguém deve sofrer com a fome
quando realmente vivemos como irmãos e irmãs. Eis o convite: “Dai-lhes vós
mesmos de comer” (Mt 14,16)”.
04-
Oração da CF 2023
Pai de bondade,
ao ver a multidão faminta,
vosso Filho encheu-se de
compaixão,
abençoou, repartiu os cinco
pães e dois peixes
e nos ensinou: “dai-lhes vós
mesmos de comer”.
Confiantes na ação do
Espírito Santo,
vos pedimos:
inspirai-nos o sonho de um
mundo novo,
de diálogo, justiça,
igualdade e paz;
ajudai-nos a promover uma
sociedade mais solidária,
sem fome, pobreza, violência
e guerra;
livrai-nos do pecado da
indiferença com a vida.
Que Maria, nossa mãe,
interceda por nós
para acolhermos Jesus Cristo
em cada pessoa,
sobretudo nos abandonados,
esquecidos e famintos.
Amém
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Fonte: CNBB
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