LITURGIA DA SEMANA: DE 31
DE OUTUBRO A 06 DE NOVEMBRO
Dia
31, 2ªf, Fl 2,1-4; Sl 130(131); Lc 14,12-14;
Dia
1º, 3ªf: Fl 2,5- 11; Sl 21(22); Lc 14,15-24;
Dia 02, 4ªf, comemoração de todos os fiéis defuntos: Jó
19.1.23-27a; Sl 26(27); Rom 5,5-11; Jo 6,37- 40;
Dia
03, 5ªf, S. Martinho de Lima: Fl 3,3-8a; Sl 104(105); Lc 15,1-10;
Dia
04, 6ªf, S. Carlos Borromeu: Fl 3,17-4,1; Sl 121(122); Lc 16,1-8;
Dia
05, Sáb.: Fl 4,10-19; Sl 111(112); Lc 16,9-15;
Dia 06, Dom., Todos os Santos: Ap 7,2-4.9-14; Sl 23(24); 1Jo
3,1-3; Mt 5,1-12a (Bem-aventuranças).
“A oração do fariseu e do pobre”
Hoje, a Palavra de Deus
ajuda-nos a rezar por meio de três personagens: na parábola de Jesus, rezam o
fariseu e o publicano; na primeira Leitura, fala-se da oração do pobre. 1. A
oração do fariseu principia assim: “Ó Deus, dou-Te graças”. É um ótimo começo,
porque a melhor oração é a de gratidão, é a de louvor. Mas olhemos o motivo –
referido logo a seguir –, pelo qual dá graças: “por não ser como o resto dos
homens” (Lc 18, 11). ... vangloria-se porque cumpre do melhor modo possível
preceitos particulares. Mas esquece o maior: amar a Deus e ao próximo (cf. Mt
22, 36-40). ... 2. A oração do publicano ajuda-nos a compreender o que é
agradável a Deus. Aquele começa, não pelos méritos, mas pelas suas faltas; não
pela riqueza, mas pela sua pobreza: não uma pobreza econômica – os publicanos
eram ricos e cobravam também injustamente, à custa dos seus compatriotas –, mas
sente uma pobreza de vida, porque no pecado nunca se vive bem. Aquele homem que
explora os outros reconhece-se pobre diante de Deus, e o Senhor ouve a sua
oração, feita apenas de sete palavras mas de atitudes verdadeiras. De fato,
enquanto o fariseu estava à frente, de pé (cf. Lc 18, 11), o publicano
mantém-se à distância e “nem sequer ousava levantar os olhos ao céu”, porque
crê que o Céu está ali e é grande, enquanto ele se sente pequeno. E “batia no
peito” (cf. 18, 13), porque no peito está o coração. A sua oração nasce mesmo
do coração, é transparente: coloca diante de Deus o coração, não as aparências.
Rezar é deixar-se olhar dentro por Deus – é Deus quem me olha, quando rezo –,
sem simulações, sem desculpas, nem justificações. (Papa Francisco, homilia,
27/10/2019, Basílica Vaticana).
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