Eu sou a Senhora do Rosário
A Igreja celebra, no dia 7 de outubro,
a memória de Nossa Senhora do Rosário. “Essa festa foi instituída por São Pio V
para comemorar e agradecer a Virgem Maria a sua ajuda na vitória sobre os
turcos em Lepanto, na Grécia, no dia 7 de outubro de 1571.
O Papa São Pio V abençoou os escudos
dos exércitos cristãos, que enfrentaram os turcos otomanos; estes já tinham
tomado Constantinopla – sede do Império Romano do Oriente (1476) – e se
preparavam para dominar a Europa Cristã e fazê-la muçulmana; então, o Papa
pediu ao Príncipe João da Áustria, para enfrentar o inimigo da Igreja. Foi uma
guerra justa para se defender e não para atacar. E os exércitos cristãos, em
menor número, mas sob a proteção do santo Rosário de Nossa Senhora, venceram os
otomanos; então, o Papa consagrou o dia 7 de outubro a Nossa Senhora das
Vitórias, ou do Santo Rosário.
No seu
Breve Consueverunt (14-09-1569), o Papa Pio V falava do Rosário como um meio de
vitória. Clemente XI estendeu a festa a toda a Igreja no dia 3 de outubro de
1716. Leão XIII conferiu-lhe um nível litúrgico mais elevado e publicou nove
Encíclicas sobre o Santo Rosário. São Pio X fixou definitivamente a festa no
dia 7 de outubro.” (cleofas.com.br)
Eu sou a Senhora do Rosário
O Papa
São João Paulo, na Sua Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae (2) afirmou: “O Rosário
acompanhou-me nos momentos de alegria e nas provações. A ele confiei tantas
preocupações; nele encontrei sempre conforto. (…) No dia 29 de outubro de 1978,
apenas duas semanas depois da minha eleição para a Sé de Pedro, quase numa
confidência, assim me exprimia: ‘O Rosário é a minha oração predileta. Oração
maravilhosa!’”
Na aparição do dia 13 de julho de
1917, em Fátima, Portugal, Nossa Senhora disse: “Continuem a vir aqui todos os
meses. Em outubro, direi Quem sou, o que quero, e farei um milagre que todos
hão-de ver, para acreditar”. (Memórias da Ir. Lúcia, p. 176).
No dia 13 de outubro de 1917, 346 anos
depois da vitória de Lepanto, a Virgem Maria cumpriu a promessa que havia feito
aos pastorinhos e revelou-se como a Senhora do Rosário: “Quero dizer-te que
façam aqui uma capela em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que
continuem sempre a rezar o terço todos os dias.” (Memórias da Ir. Lúcia, pp.
180-181)
São Luís Grignion de
Montfort ajuda-nos
a entender o significado da palavra Rosário:
“A palavra rosário quer dizer “coroa de rosas”. (…) Por se tratarem de rosas
celestiais, estas rosas nunca murcham nem perdem sua fragrância e delicada
beleza. (…) O Rosário completo é, pois, uma grande coroa de rosas e o Terço de
cinco dezenas é uma pequena coroa de flores ou uma pequena coroa de rosas
celestiais, que colocamos nas cabeças de Jesus e Maria. A rosa é a rainha das
flores, e o Rosário, depois da Santa Missa, é a melhor das devoções” (São Luís
Grignion de Montfort, o Segredo do Rosário p. 18)
A
Virgem Santíssima, em Fátima, mostrou sua total aprovação quanto ao nome
“Rosário” ao afirmar: “Sou a Senhora do Rosário”. Assim também nos mostrou o
grande valor da oração do Santo Rosário. Em todas as aparições de Fátima – de
maio a outubro de 1917 –, ela pediu que rezássemos o Terço, todos os dias, para
alcançarmos as graças necessárias para vivermos centrados em Seu Filho Jesus
nesta caminhada terrena que fazemos rumo à pátria celeste.
A Devoção Reparadora
Nossa Senhora nos pediu também a
Devoção Reparadora dos Cinco Primeiros Sábados quando apareceu em Pontevedra,
Espanha, em 1925, acompanhada do Menino Jesus, à Irmã Lúcia, pedindo atos
reparadores para reparar o Seu Coração Imaculado; e um desses atos reparadores
é a oração do Santo Terço.
Vejamos: “Olha, minha filha, o Meu
Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me
cravam, com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que
todos aqueles que, durante cinco meses, ao primeiro sábado, se confessarem,
recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem quinze minutos de
companhia, meditando nos quinze mistérios do Rosário, com o fim de Me
desagravar, eu prometo assistir-lhes, na hora da morte, com todas as graças
necessárias para a salvação dessas almas”. (Memórias da Ir. Lúcia, p. 192)
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