Lula alinha estratégias com senadores e governadores para combater
abstenção no 2º turno
Taxa de abstenção foi a mais alta desde as eleições
de 1998. Lideranças de 19 estados, além do DF, se reuniram nesta quarta (5) com
o ex-presidente e pediram também maior aproximação com religiosos.
Leia
mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/estrategias-de-bolsonaro-no-segundo-turno-13o-do-auxilio-brasil/
O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, reuniu nesta
quarta-feira (5) lideranças políticas de 19 estados brasileiros, além do
Distrito Federal. Destas unidades federativas, o ex-presidente esteve atrás de Jair Bolsonaro (PL) na votação
do 1º turno em seis – Rondônia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo
e São Paulo.
No encontro, governadores e senadores
atuais e eleitos no último domingo (2) elencaram os desafios da nova rodada das
eleições. Segundo alguns dos participantes, um dos maiores problemas foi a
abstenção de eleitores.
Quase 33 milhões de eleitores não
compareceram às urnas no 1º turno, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O nível de abstenção foi o mais
alto desde as eleições de 1998.
O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, reuniu nesta
quarta-feira (5) lideranças políticas de 19 estados brasileiros, além do
Distrito Federal. Destas unidades federativas, o ex-presidente esteve atrás de Jair Bolsonaro (PL) na votação
do 1º turno em seis – Rondônia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo
e São Paulo.
No encontro, governadores e senadores
atuais e eleitos no último domingo (2) elencaram os desafios da nova rodada das
eleições. Segundo alguns dos participantes, um dos maiores problemas foi a
abstenção de eleitores.
Quase 33 milhões de eleitores não
compareceram às urnas no 1º turno, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O nível de abstenção foi o mais
alto desde as eleições de 1998.
A atual governadora do Piauí, Regina Sousa (PT), afirmou
que os votos que faltaram à vitória de Lula no primeiro turno "estão na
abstenção, nos votos do Ciro [Gomes, do PDT] e da Simone [Tebet, do MDB]".
Regina pediu ainda aos participantes,
membros dos partidos PP, PSB, MDB e PSD, que chamem a "responsabilidade
para correr atrás dos votos".
"Não vamos virar voto do Bolsonaro. Agora, é ir
atrás dos nossos que ficaram na abstenção", disse a governadora do Piauí.
Um dos coordenadores
da campanha de Lula, o senador Jaques
Wagner (PT-BA), também destacou o desafio de vencer a
abstenção. Segundo ele, esse é o voto que os petistas têm que
"buscar".
"A abstenção é uma tarefa", afirmou Jaques
Wagner.
Wagner sugeriu aos
governadores, senadores e deputados presentes que pensem em iniciativas para a
redução da taxa de eleitores faltantes e sugeriu a discussão de uma tarifa zero
no transporte público no próximo dia 30.
"Temos que insistir com a Justiça
Eleitoral para a colocação de ônibus, disponibilizar, se possível, tarifa zero
no dia de domingo, 30 de outubro, para a gente poder votar", declarou.
O ex-governador do Maranhão e senador
eleito Flávio Dino (PSB) sugeriu ao PT que ingresse com ação no TSE para garantir
o acesso ao transporte público nas eleições, em especial nas zonas rurais.
"Isso exige política e
institucionalidade. É muito importante os companheiros do jurídico da campanha
peticionarem no TSE, porque o Código Eleitoral trata disso. Transporte do
eleitor é um direito do eleitor. E quem tem que garantir é a Justiça Eleitoral,
junto dos prefeitos, etc.", afirmou.
Outro coordenador da campanha de Lula,
o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), disse enxergar "boas
perspectivas" para a campanha a partir dos novos apoios recebidos por Lula
nos últimos dias.
Nesta quarta-feira, a candidatura do
pestista doi endossada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB); a
terceira colocada na corrida presidencial de 2022, Simone Tebet (MDB); e o
governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB).
Nesta terça-feira (4), Lula já havia
recebido apoio formal de: PDT e de seu presidenciável derrotado no primeiro
turno, Ciro Gomes; do Cidadania; do senador José Serra (PSDB); e do economista
Armínio Fraga, presidente do Banco Central no governo FHC.
Aproximação com
religiosos e prefeitos
Outro coordenador da campanha de Lula, o senador eleito
Wellington Dias (PT-PI), defendeu que é preciso abrir novas frentes de diálogo
com setores refratários ao petista. A posição foi encampada pelos senadores
Renan Calheiros (MDB-AL) e Alexandre Silveira (PSD-MG). Os dois destacaram, por
exemplo, a necessidade de avançar no eleitorado evangélico.
Renan propôs à campanha petista que
reproduza eventos de campanha, como os feitos para colher apoios de
ex-presidenciáveis.
"Esse ato precisa ser repetido no
segundo turno. É muito importante fazermos isso com religiosos, com
evangélicos, com católicos, com representantes da economia, de modo a fazer um
movimento, ciscando para o centro, em que possamos ampliar o espectro da
candidatura", afirmou.
Alexandre Silveira defendeu ainda
abertura de canais de diálogo com prefeitos. Segundo ele, em Minas Gerais, a
posição dos prefeitos fez a diferença no número de votos do petista.
Como mostrou o blog
da Andreia Sadi, o eleitorado cristão, em especial o evangélico, deve ser focalizado pela
campanha petista no segundo turno. O objetivo é tentar reduzir
a rejeição a Lula e dissipar acusações, notícias e informações falsas sobre a
relação entre o petista e a igreja.
Alianças
Wellington Dias disse ainda enxergar "boas
perspectivas" para a campanha a partir dos novos apoios recebidos por Lula
nos últimos dias.
Nesta quarta-feira, a candidatura do
petista foi endossada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB); a
terceira colocada na corrida presidencial de 2022, Simone Tebet (MDB); e o governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB).
Nesta terça-feira (4), Lula já havia
recebido apoio formal de: PDT e de seu presidenciável derrotado no primeiro turno, Ciro Gomes; do Cidadania; do senador José Serra (PSDB); e do
economista Armínio Fraga, presidente do Banco Central no governo FHC.
Nenhum comentário:
Postar um comentário